13 de dezembro | 2020

Olímpia volta a registrar número de casos positivos do pico da pandemia

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SERÁ QUE A VACA FOI PRO BREJO?
Média de casos por dia subiu quase 350% em
relação ao mês anterior. Olímpia deve passar
os 3 mil casos confirmados na segunda-feira.

Mesmo com um acumulado de pelo menos dois di­as em que o Instituto A­dolfo Lutz ficou sem enviar resultados de testes de infecção do no­vo corona­ví­rus, Olímpia voltou a registrar números de positiva­dos que só foram verificados no mês de agosto, o do pico da pandemia na cidade.

Na sexta-feira, com a che­gada de resultados acumulados do IAL, foram 59 casos positivos que, se forem levados em consideração os três dias em que os resultados ficaram acumulados no Adolfo Lutz (82) dá uma média diária de 27 casos por dia, verificada só nos meses de maior incidência da epidemia da co­vi­d-19 na cidade.

A média dos últimos se­te dias, entretanto, este nú­mero cai para 18 e dos últimos 14 dias, para 13. Durante o mês de dezembro, em 11 dias, já quase dobrou o número de casos de novembro quando foram registrados 107 casos e na sexta-feira, 11º dia de dezembro a Saúde já havia computado 176 casos.

DEZEMBRO TEM

MÉDIA DIÁRIA DE

16 POR DIA

A média diária de de­zem­­bro está em 16 casos por dia, contra 3,6 do mês anterior, com aumento de quase 350%; e se for man­ti­da, Olímpia chegará ao último dia do ano com qua­se 500 casos, chegando próximo ao mês de setembro, que foi posterior ao mês do pico, agosto, quando a cidade registrou 1183 casos.

Por outro lado, dos 59 ca­sos, apenas 16 (27%) são de pessoas acima dos 50 anos. 43 estão abaixo dos 50 anos (73%), o que leva ao entendimento de que as pessoas mais jovens e que não estão se importando com as aglomerações é que estão sendo in­fectadas pelo Sars-CoV-2.

Por outro lado, outro dado preocupante é a diferença entre os casos confirmados ativos e os já considerados curados que passou a ser superior a média das últimas semanas em mais de 50%.

OUTRO DADO

PREOCUPANTE

Estava na faixa de 100 a­tivos e esta semana passou para a faixa de 150, o que representa um número ma­ior de pessoas contaminadas que estão se aglomerando pela cidade.

A secretaria de Saúde de Olímpia informou na sexta-feira, 11, que chegaram os resultados de amostras que estavam em análise pe­lo IAL há mais de uma se­mana, recebendo 56 resultados negativos e 59 positivos para a Covid.

Além disso, 30 notificações suspeitas foram re­gis­tradas e, por outro lado, mais 46 pessoas estão recuperadas.

QUASE 3000

INFECTADOS

Com as atualizações, O­límpia possui 2.997 casos confirmados, dos quais 2.839 estão curados (94%), 75 vieram a óbito e cinco estão internados em hospitais de Olímpia e região (4 UTI e 1 Suporte Ventilatório). O município aguarda resultados de 98 suspeitos, sendo um hospitalizado.

Os casos positivos são de 35 mulheres (17, 17, 22, 23, 24, 25, 26, 26, 27, 30, 31, 32, 32, 33, 35, 35, 36, 36, 37, 37, 38, 39, 43, 44, 44, 51, 52, 56, 57, 60, 65, 65, 66, 71 e 74 anos) e 24 homens (18, 18, 19, 25, 26, 26, 27, 29, 30, 31, 32, 35, 36, 41, 43, 47, 48, 49, 56, 58, 62, 63, 69 e 70 a­nos).

SANTA CASA

CHEGOU A TER

APENAS UM

INTERNADO

NA ALA DO COVID

Os casos de internação em Olímpia tiveram sua queda mais significativa na quarta-feira, quando, na Santa Casa, na ala pa­ra tratamento de Covid, no segundo andar, havia apenas um paciente internado. Na sexta-feira, 11, no entanto, os números voltaram a subir, com 03 pacientes na U­TI e 04 na semi UTI, leitos de suporte ventilatório.

NÚMEROS DA

REGIÃO

A região de Barretos, Divisão Regional de Saúde V, a qual Olímpia pertence, também tem acompanhado a onda de crescimento de casos verificada em to­do o Estado, mas, assim co­mo Olímpia, ainda não tem registrado aumento significativo no número de internações e mortes.

A cidade de Barretos tem registrado média parecida com a de Olímpia em termos de número de casos.

A regional em si, que engloba aproximadamente 20 cidades, segundo dados de sexta-feira, 11, tinha registrado até aquela data, 16.937 casos positivos do novo coronavírus com aumento em 24 horas de 132 casos; 442 óbitos e um em investigação; tinha 23,9% dos leitos de UTI o­cupados e 14,2% dos leitos de enfermaria.

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