28 de abril | 2024

Funcionárias da UPA ameaçam mãe após críticas em vídeo viral

Compartilhe:

DESESPERO NA SAÚDE!
Juliana Priscila da Silva relata intimidação por funcionárias da UPA após críticas em vídeo. Várias funcionárias se reuniram no entorno da cama onde o filho de Juliana era tratado intimidando a usuária da Saúde local.

Juliana Priscila da Silva, mãe e ativista preocupada com a saúde pública, enfrentou um incidente perturbador durante uma visita esta semana à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) com seu filho, que sofria de sinusite.

A ativista alega que foi hostilizada por enfermeiras que a acusaram de difamação após ela ter realizado transmissões ao vivo criticando a falta de médicos e o atendimento na unidade.

“Elas se juntaram todas em volta da cama do meu filho, começaram a me xingar, falando que eu não era ninguém”, relata Juliana sobre o incidente.

ENFERMEIRAS SE SENTIRAM
DIFAMADAS EM LIVES

O confronto, segundo a ativista, ocorreu porque as enfermeiras se sentiram difamadas por comentários feitos em suas lives, uma forma que Juliana encontrou de reivindicar melhorias no sistema de saúde público.

“Eu não agredi ninguém fisicamente, não agredi ninguém verbalmente”, afirma Juliana, que registrou parte do ocorrido em vídeo como prova das acusações verbais dirigidas a ela. “Fiz uma live de manhã falando que não tinha médico ainda, que estava demorando”, explica ela sobre o contexto das críticas que levaram ao confronto.

Durante a agressão verbal, as enfermeiras ameaçaram abrir um processo contra ela, exacerbando o clima de tensão. Juliana contou que gravou o incidente quando percebeu que a situação estava escalando: “Foi na onde que eu falei que vou gravar para mim ter uma prova do que está acontecendo, porque senão ninguém vai acreditar”.

MARIDO FOI AGREDIDO APÓS DISCUSSÃO

Além do incidente na UPA, Juliana também menciona outro conflito envolvendo seu marido e um guarda municipal em um centro esportivo, onde ele foi agredido após uma discussão. Este incidente culminou com ameaças e a abertura de um boletim de ocorrência contra Juliana, algo que ela considera uma retaliação por sua atividade nas redes sociais.

“Estou sendo perseguida, estou sendo corrigida porque eu estou dando voz ao povo”, desabafa Juliana. Segundo ela, essa perseguição é uma resposta das autoridades e funcionários públicos às críticas e à pressão que ela tem feito para que sejam reconhecidos e resolvidos os problemas na comunidade.

FILHO NÃO QUER IR
MAIS NA UPA COM MEDO DELAS

Juliana expressa preocupação não apenas por sua própria segurança, mas também pelo bem-estar de seu filho, que agora teme buscar tratamento médico por receio de novos confrontos. “Meu filho não quer ir na UPA porque está com medo delas”, diz Juliana sobre o trauma vivenciado pelo filho durante o atendimento.

O caso levanta questões sobre o impacto das redes sociais na relação entre cidadãos e profissionais de saúde e como críticas e denúncias são recebidas e gerenciadas por instituições públicas. Enquanto Juliana usa as plataformas digitais para chamar a atenção para deficiências no atendimento de saúde, a resposta que recebe, segundo ela, é de hostilidade e repressão.

Compartilhe:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do iFolha; a responsabilidade é do autor da mensagem.

Você deve se logar no site para enviar um comentário. Clique aqui e faça o login!

Ainda não tem nenhum comentário para esse post. Seja o primeiro a comentar!

Mais lidas