09 de novembro | 2008

Comércio deve manter postos de trabalho independente da crise

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 Indiferente à crise financeira que tem preocupado o mundo inteiro, o comércio de Olímpia deve atuar na manutenção do seu atual quadro de funcionários. A idéia inicial é ter a estrutura necessária para atender também as necessidades dos empregados, como, por exemplo, as concessões de férias. Por outro lado, as empresas que têm hábito de contratar funcionários temporários no final de ano, também garantem as mesmas contrações de anos anteriores.

Pelo menos isso é o que se pode depreender das informações obtidas nesta semana pela reportagem desta Folha, junto a algumas empresas do comércio local. Há casos em que a contratação temporária já começou e, mesmo onde não iniciou, a estratégia é não aguardar pela reação do consumidor e se preparar para grandes vendas.

O gerente Fábio Andrei Zocoler Lopes, da loja Magazine Luiza, não só garantiu a manutenção das contratações de temporários, mas informou também que já realizou uma delas: "Provavelmente contrataremos pelo menos mais um vendedor para o final de ano e vamos contratar mais um estagiário em dezembro. Isso já é previsto. Todo ano a gente contrata de um a dois funcionários no final do período".

Também o gerente Marcelo Carvalho, loja J. Mahfuz, garante a continuidade das contratações de temporários: "Vai permanecer porque não sabemos como será a reação do comércio e não podemos esperar começar a reagir para contratar. Teremos que contratar antes e ficar na expectativa para boas vendas".

Nos dois casos está completamente descartada qualquer modificação no quadro permanente de funcionários. No caso de Carvalho, por exemplo, ele justifica que embora as vendas diminuam a partir do mês de dezembro, é também necessário dar férias aos funcionários: "então você tem que manter o quadro", assevera.

Por outro lado, a vendedora Juliana Bitencourt informa que a loja World Point Sol e Lua não trabalha com funcionários temporários, mas apenas com o quadro fixo. Mesmo assim não acredita que alguma mudança substancial venha acontecer nesse sentido.

"Acho que não tem nada a ver. A crise está acontecendo, está aí e todo mundo está vendo. Mas agora no final do ano, todo mundo compra presentes, no final do ano acho que não vai afetar muito não, acho que não vai mudar muita coisa", comenta.

 

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