01 de fevereiro | 2015
Vendaval carrega parte da cobertura nova da rodoviária
Um vendaval registrado em Olímpia carregou parte da nova cobertura instalada no local onde estacionam os ônibus na Estação Rodoviária Paschoal Lamana, localizada na Avenida Aurora Forti Neves, na região central da cidade, cuja administração é responsabilidade da empresa pública Prodem (Progresso e Desenvolvimento Municipal).
Assim como já era até esperado por parte da população ao ver como seria a nova cobertura, uma forte ventania na tarde do dia 22 de janeiro acabou arrancando seis ou sete placas plásticas que compõe a nova cobertura do estacionamento de ônibus.
Inclusive uma dessas placas medindo cerca de 2 metros por 4 metros, embora sem ter condição de quantificar o peso, mas que poderia ferir alguém, foi parar na saída do estacionamento do Supermercado Extra que fica atrás do terminal rodoviário, na Rua 9 de Julho.
De acordo com o que esta Folha apurou, no teto da nova cobertura ainda havia uma placa solta no meio da semana causando risco de cair sobre pessoas que passassem por aquele local.
Mas na rodoviária ainda existem muitas coisas que não foram acabadas com a reforma. A parte onde ficava o escritório da Prodem, por exemplo, está abandonada, podendo inclusive servir de criadouro de mosquito da dengue.
Outro lugar que está precário é um poço que fica logo abaixo da escada que dava acesso ao escritório da Prodem e que fica de frente aos guichês dos ônibus que está só na terra, acumulando água e gerando mau cheiro no terminal.
Além disso, a própria avenida está em estado de abandono. O mato está alto, o rio praticamente todo assoreado e pedindo medidas urgentes para, pelo menos, melhorar o visual.
“EU NÃO FALEI”
O editor deste jornal, José Antônio Arantes, usou o tradicional “Eu não falei” esta semana em seu programa pela rádio Cidade FM, 98,7 Mhz, colocando que quando da construção do que chamou de “puxadinho” para cobrir a parte onde estacionam os ônibus e a parte da rodoviária, em forma de uma asa delta, chamou a atenção do prefeito e do diretor da Prodem para o fato de que havia consultado alguns engenheiros da área e chegado à conclusão de que o que estava sendo feito não estava de acordo e que as telhas poderiam voar.
O jornalista destacou ainda que não era nenhum adivinho, mas apenas consultava quem entendia ou a própria lei para poder embasar seus comentários. E que era isso que deveriam fazer os colaboradores de Eugênio e o próprio prefeito, para não deixarem acontecer tantas coisas erradas como as que têm sido verificadas neste governo.
Arantes citou como exemplo a enxurrada de redutores de velocidade, por exemplo, que foram feitos em descordo com as normas e de forma que acabaram fazer escapamentos de vários carros rasparem ao passar.
“Depois de muitas críticas resolveram criar um molde, mas mesmo assim, ainda se vê em muitos lugares as “tartarugas” totalmente fora da especificação. E o que é pior é que além disso, na norma esta previsto que redutor de velocidade só se constrói onde não existe outra forma e precedido de estudo que comprove isto”, concluiu o jornalista.
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