20 de setembro | 2020

UTI da Santa Casa atendeu mais de 80 pacientes em seis meses

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O PIOR JÁ PASSOU?
“Hoje vivemos uma redução no número de
internação de 35 a 40%”. A média de
ocupação dos leitos de UTI
foi de 80% no período.

Segundo levantamento divulgado pelo provedor da Santa Casa de Misericórdia de Olímpia, Luiz Alberto Zacca­relli, em vídeo enviado à imprensa na quinta-feira, 17, o hospital que montou uma estrutura própria para tratar covid-19, utilizando o segundo e terceiro andares da antiga maternidade, atendeu mais de 80 pacientes na UTI própria (com 10 leitos) durante os quase seis meses de pandemia.

Segundo Zaccarelli, foram 276 internações na ala do Covid-19 e, destes, 30% utilizaram a UTI. O cálculo de utilização durante o período, ao se levar em conta que cada paciente fica entre 10 e 20 dias internado é o de que a UTI teria ficado com pelo menos 80% de seus leitos utilizados durante este tempo.

O provedor explicou inicialmente que foram seis meses difíceis, com muito sofrimento e também com algumas alegrias. “Graças a Deus nós estávamos com o hospital preparado para poder absorver a demanda dessa doença tão agressiva e tão surpreendente que é a Covid-19”, afirmou.

31 PACIENTES

INTERNADOS

NUM MESMO DIA.

Zacarelli destaca também que o hospital chegou a ter 31 pacientes internados num mesmo dia e hoje está registrando praticamente a metade. “Tivemos, infelizmente, 37 óbitos, sendo 23 olimpienses, cinco pacientes de Cajobi, seis de Severínia, um de Altair, um de Guaraci e um de Colina. Mas nesse período todo tivemos 223 altas hospitalares, que significa 80% dos pacientes que aqui passaram, estão em suas residências e curados da covid”, disse.

O provedor enfatizou ainda que o pior já passou. “Hoje vivemos uma redução no número de internação de 35 a 40%. Esperamos que esse índice continue caindo”.

Ele concluiu sua manifestação agradecendo “toda a equipe médica, a equipe de enfermagem, os colaborados em geral do hospital que além do profissionalismo dispensaram muito carinho e com muita dedicação aos pacientes que aqui passaram e aos que ainda permanecem”, concluiu.

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