24 de fevereiro | 2024

Tricologista Flora Ramos esclarece impactos da Covidengue nos cabelos

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SAÚDE CAPILAR EM FOCO!
Dengue e Covid-19: Entendendo os efeitos nas madeixas e no couro cabeludo. Cuidados e protocolos para minimizar a queda capilar pós-infecção.

 

A tricologista Flora Ramos, em recente entrevista, abordou questões importantes sobre as manifestações capilares associadas à dengue e à Covid-19, além de oferecer orientações sobre cuidados durante a recuperação. Segundo ela, “as infecções em geral causam queda de cabelo, mas especificamente o Covid e a Dengue são gatilho de uma queda intensa depois de 3 meses da doença, além de inflamação aguda e sensibilidade no couro cabeludo.”

Ela destaca que, além da queda, os cabelos podem se tornar mais oleosos, com o couro cabeludo mais inflamado, o que aumenta a tendência à caspa e à descamação. Para combater esses efeitos, Ramos recomenda manter a hidratação, ingerir alimentos saudáveis, e manter uma boa rotina de cuidados capilares, incluindo lavagens regulares e o uso de produtos adequados.

DOR NO COURO CABELUDO

Os tratamentos para dengue e COVID-19 influenciam diretamente a condição do cabelo, enfatiza Ramos. “O cabelo bonito tem que nascer de um couro saudável. De nada adianta cuidar só dos fios, se a fonte de vida deles está esgotada!”

Quanto aos sinais de alerta, a tricologista aponta a dor no couro cabeludo, aumento de oleosidade, descamação e afinamento dos fios como os primeiros indícios de problemas capilares relacionados a essas infecções. Ela também observa uma mudança na dinâmica da queda de cabelo entre as variantes do SARS-CoV-2, com a Ômicron causando queda cerca de três meses após a infecção, diferentemente do que ocorria no início da pandemia.

QUEDA PÓS-DENGUE

Atualmente, a maior queixa em sua clínica é a queda de cabelo pós-dengue, seguida de perto pela queda pós-covid. Seus pacientes variam amplamente em idade, desde adolescentes até idosos, com uma divisão equilibrada entre homens e mulheres, e uma menor proporção de crianças.

Ramos desenvolveu um protocolo específico para amenizar a queda capilar após o diagnóstico dessas doenças. “Após 8 anos trabalhando com tricologia, tendo passado por algumas epidemias de dengue e a maior pandemia das últimas décadas, hoje sigo um protocolo que o resultado é muito mais rápido e pouco custoso”, relata.

ACOMPANHAMENTO ESPECIALIZADO

Ela personaliza o tratamento para cada paciente, mas segue uma linha geral que tem se mostrado eficaz em todas as faixas econômicas, especialmente na tratativa da queda de cabelo aguda, que se tornou sua paixão.

Essas orientações e cuidados propostos por Flora Ramos oferecem uma luz no fim do túnel para aqueles que enfrentam problemas capilares após a dengue ou COVID-19, reiterando a importância de um acompanhamento especializado para a recuperação da saúde capilar.

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