30 de junho | 2021

“A Arte de Relaxar” escrito com um trabalho de estudo sobre estresse

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A Arte de Relaxar

No mundo contemporâneo, é cada vez mais difícil escapar do estresse. As mídias, intricadas no nosso cotidiano, demandam engajamento e interação constantes. Ao longo dos capítulos, os autores, cada um a seu modo, dedicam-se a temas da vida cotidiana que estão ligados de alguma forma a experiência de estarmos no limite. Léonard Anthony e Adrian Chaboche discutem pautas como a solidão, a família e nossos relacionamentos, o papel do sono e a sua deficiência na saúde geral, o celular e a vida digital, doenças que fazem par ao estresse e as práticas de autocuidado e bem-estar que precisamos desenvolver se quisermos uma vida mais saudável. O livro foi escrito com um trabalho de estudo sobre estresse, esgotamento profissional e cansaços físico e emocional em abordagem que envolve a medicina, a psicologia, a acupuntura, as medicinas alternativas, a meditação e demais práticas espirituais, os coaches e a experiência subjetiva de pessoas que já passaram por quadros de extremo estresse. Dedicado ao desenvolvimento pessoal e à melhora da qualidade de vida, “A Arte de Relaxar” é um livro para repensar a maneira de viver sempre ao extremo, atendendo às demandas de tudo e todos sempre à revelia do corpo e da saúde mental. Uma leitura para reeducar nossa relação com o trabalho, os estudos, a casa e os planos e expectativas que nutrimos. Para aprendermos que uma vida com mais calma e cuidado é a única que vale a pena ser vivida. Com 248 páginas, o livro é da Editora Alaúde.

 

Amar-se: Uma Viagem Em Busca de Si Mesmo

Inspirado por um e-mail questionador sobre a fórmula do amor-próprio, o psicólogo e autor Marcos Lacerda escreveu “Amar-se: Uma Viagem Em Busca de Si Mesmo”. Ciente de que não há uma resposta concreta e definitiva para a questão, o lançamento reúne uma série de reflexões e exercícios que fortalecem e direcionam o leitor para mudanças. O criador de um dos maiores canais de relacionamento no Youtube, “Nós da Questão”, com mais de um milhão de inscritos, reúne na produção os 28 anos de experiência na Psicologia. Síndrome do impostor, mito da falsa realidade e a dificuldade de dizer não, por exemplo, são sinais apontados por Lacerda que afastam o leitor do amor-próprio. Com o objetivo claro de auxiliar nesta aproximação, o autor apresenta exercícios de autoanálise com as mais diversas abordagens: questionamento de crenças limitantes – sobre si mesmo, sobre carreira e sobre amor, análise da necessidade de controle sobre os outros e a vida, ressignificação da infância, avaliação do nível de autoconhecimento e diversos outros. O labirinto de espelhos é uma das experiências propostas pela obra. Convidado a entrar por um caminho que reflete várias imagens distorcidas de si mesmo, o leitor percebe que a realidade é sempre relativa se partir do ponto de quem a observa. Ao fim da experiência, que passa por situações de fracasso, o autor apresenta oito perguntas que devem ser respondidas a partir de duas visões. Autoestima, autoconhecimento, autoconfiança, respeito pela identidade, seguir o coração, e todos os temas que se relacionam com o amor-próprio são dominados por Lacerda no livro. O psicólogo também é autor de “Amar, Desamar e Amar de Novo”, obra que apresenta o autoconhecimento como chave para a felicidade. Com 180 páginas, o livro é da Editora Latitude.

 

Ada ou Ardor

“Ada ou Ardor” reconta a duradoura relação de amor entre dois primos, Ada e Van, desde o primeiro encontro na Mansão de Ardis, em uma “América de sonho”, e ao longo de oitenta anos de arrebatamento, viagens através de continentes, separações e recomeços. Ao narrar essa história trágica e idílica, Vladimir Nabokov reinventa a própria vida. Não estamos mais na Terra, mas na Antiterra, uma espécie de espelho distorcido de nossa realidade. No mundo nabokoviano, entre outras coisas, fala-se russo nos Estados Unidos, e os telefones são movidos à água, depois de o uso da eletricidade ter sido proibido. Nessa realidade recriada, Nabokov mescla uma série de referências e estilos para narrar uma história de amor interdita, emocional, que foge a todos os padrões convencionais. Com 608 páginas, o livro é da Editora Alfaguara.

 

Jaqueta Branca: Edição Comentada

Neste romance, Herman Melville, um dos grandes autores da língua inglesa, parte de suas próprias experiências como marinheiro para fazer um relato cru e poderoso sobre as condições de vida a bordo de um navio de guerra no Século XIX. Narrado por um marujo que se identifica apenas como Jaqueta Branca – referência à roupa que ele mesmo precisa confeccionar para tentar se proteger do frio –, o livro descreve as agruras da rotina miserável e opressiva dos tripulantes de baixa patente na fragata Neversink. Indo do Pacífico para a Costa Leste dos Estados Unidos, o navio percorre quase toda a América do Sul, destacando-se a perigosa travessia do Cabo Horn e a escala no Rio de Janeiro, onde despertam a atenção do autor a beleza da paisagem e a pompa da visita de D. Pedro II à embarcação. Com a narrativa do jovem e honesto Jaqueta Branca, Melville produz – em sua obra mais política – uma denúncia incisiva da desumanidade das relações sociais na Marinha americana, tratando de temas que seguem contemporâneos, como reformismo, revolução, escravidão e liberdade. Tradução, apresentação, notas e glossário de Bruno Gambarotto. Com 480 páginas, o livro é da Editora Clássicos Zahar.

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