17 de setembro | 2012

Secretários culpam família e funerária por demora de atestado de óbito de idosa

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Segundo, tanto o que o secretário municipal de Governo, Paulo Marcondes, teria dito à TV Tem, de São José do Rio Preto, quanto a secretária de Saúde, Silvia Elizabeth Forti Storti teria afirmado a um blog local que consta ter estreitas ligações com o gabinete do prefeito Eugênio José Zuliani, a culpa pela demora para a verificação de óbito e liberação do corpo da idosa Imê da Silva, de 73 anos de idade, que faleceu por volta das 10 horas do sábado, dia 15, foi culpa da funerária e da própria família.

Paulo Marcondes, segundo foi divulgado pela TV Tem, teria dito que lamenta o caso e informou que a prefeitura notificaria a funerária pela irregularidade. Já a secretária Silvia Forti teria afirmado ao blog que a funerária não pode conduzir o corpo antes da verificação do óbito por um médico do setor. “Nesses casos, deve ser acionado o SAMU ou mesmo a Saúde, que mantém os dois médicos plantonistas somente para isso”, disse.

Na emissora de televisão a informação foi de que a funerária que presta serviço para a prefeitura devolveu o corpo da mulher para a família depois que o plantonista da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) se recusou atestar a morte dela.
Consta que ao perceberem a morte da idosa, que já vinha tendo complicações de saúde há algum tempo, de imediato a família acionou a Polícia Militar e que a orientação foi para que procurassem o médico que cuidava da mulher para atestar o óbito.

Porém, segundo a versão oficial, a família não procurou o médico e não acionou a Secretaria de Saúde, que mantém, para isso, dois plantonistas, 24 horas: os médicos Marcelo Girardi e Gustavo Mirandola. Mas, pelo contrário, acionaram a funerária. Em razão disso, o corpo ficou na casa da família entre 10 e 15 horas.

Também consta que a Polícia Civil também foi acionada e a orientação do escrivão Luiz, para casos de mortes não violentas ou criminosas, foi que houvesse o atestado médico da morte natural da senhora, seja na UPA ou Santa Casa.

Entretanto, a família teria acionado a funerária e ela mesma conduziu o corpo para a UPA, o que gerou a recusa da médica plantonista, “uma vez que não é procedimento correto terceiros conduzirem corpo para a verificação, podendo gerar pontos de suspeita no trajeto”, consta no blog.

Ai surgiu mais um problema. A UPA liberou o corpo para que a funerária, de novo, transportasse o corpo até a residência da família, ao invés de acionar a Saúde e o SVO – Serviço de Verificação de Óbito, do IML de Barretos (Instituto Médico Legal).

Somente depois de muitas idas e vindas que a secretária Sílvia Forti foi acionada e tomou conhecimento do caso e determinou que fosse retomado o procedimento padrão para a verificação do óbito.

Ai o corpo foi, mais uma vez, conduzido à UPA onde, finalmente foi atestada a morte natural da senhora Ime da Silva, liberando o corpo para ser velado e em seguida sepultado.

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