14 de julho | 2013

Scamatti não retoma serviços e obra da ETA continua parada

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A empresa Scamatti & Seller, de Votuporanga, que tem seu nome envolvido no caso da operação Fratelli, que ficou conhecido por “Máfia do Asfalto”, não retomou os serviços e por isso a obra para a conclusão da Estação de Tratamento de Água (ETA), ao lado do Jardim Cecap, na zona leste de Olímpia, que faz parte do complexo de captação de água do rio Cachoeirinha, continua paralisada.

Embora de uma maneira confusa o prefeito Eugênio José Zuliani tenha até falado em rompimento do contrato com a empresa, até o momento, pelo menos aparentemente, nenhuma medida foi tomada pela Prefeitura Municipal de Olímpia.

Havia até uma previsão para que fosse retomada pela mesma empresa até no dia 30 de junho, no entanto, isso acabou não se confirmando. Segundo avaliação de Zuliani, antes da paralisação a empresa havia executado cerca de 10% da obra.

Já informações pu­blicadas pelo jornal Folha de São Paulo davam a ideia de que o Ministério Público Federal (MPF) já estava investigando suspeita de fraude também na licitação para essa obra.

Segundo o jornal, o secretário de Governo e Comunicação da Prefeitura de Olímpia, Paulo Mar­condes, afirmava que as obras de saneamento haviam começado há dois meses e a previsão para serem finalizadas seria no final de 2014. O valor do contrato é de cerca de R$ 10 milhões para a captação de água do rio Cachoeirinha, inclusive com a conclusão da ETA.

POLONI ROMPE CONTRATO

Por outro lado, a Prefeitura de Poloni rescindiu recentemente um contrato de cerca de R$ 9 milhões para a construção de 150 casas com a empresa Scamatti & Seller Infraestrutura.

De acordo com o prefeito Ri­naldo Escanferla o cancelamento do contrato ocorreu porque a empresa deixou de cumprir o cro­nograma da obra. Ele disse que teme perder o convênio com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU). “A empresa não estava trabalhando e tudo foi informado ao CDHU, que nos orientou a fazer a rescisão do contrato”, afirmou.

De acordo com o prefeito, os representantes da empresa alegaram que enfrentam dificuldades para conseguir cumprir os contratos em vigor, já que um dos seus principais sócios, Olívio Scamatti, continua preso no Centro de Detenção Provisória (CDP) em Rio Preto. Ele é acusado de chefiar esquema que frauda licitações em prefeituras na região, principalmente, relacionadas a pavimentação asfáltica.

“Eles (representantes da empresa) toparam fazer o cancelamento do contrato sem cobrar nenhum tipo de multa”, afirmou o prefeito de Poloni. Segundo o prefeito, uma nova licitação será aberta para a retomada da obra.

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