16 de março | 2014
Saúde recebe médica cubana para tentar acabar com déficit
A Secretaria Municipal da Saúde de Olímpia recebeu a médica cubana Yolaysi Comendador Zamora, que se apresentou nesta sexta-feira, dia 14, para tentar acabar com o déficit existente na pasta. Ela vai atuar em uma das quatro Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF) da cidade.
Custeada pelo programa “Mais Médicos”, do Governo Federal, ela é a primeira cubana a atuar na região, pois Tanabi havia recebido um profissional que é brasileiro.
De acordo com a secretária Silvia Forti Storti foram feitas duas solicitações de profissionais ao programa. Porém, até o momento, só um pedido foi aceito.
A cubana irá atuar internamente na Secretaria de Saúde, onde deve passar por um período de adaptação e conhecimento da rede municipal. Só depois desse estágio ela será encaminhada para uma das quatro UBSF.
A médica cubana irá receber R$ 10.482, mas não vai colocar esse total no bolso. O valor é pago pelo governo brasileiro para a Organização Panamericana de Saúde (Opas), que repassa o dinheiro para o governo de Cuba. É o governo cubano que faz o pagamento para os médicos do país. Os profissionais têm direito a US$ 600 imediatamente e mais U$ 845 após um mês, totalizando US$ 1.245 (R$ 2.333).
As cidades contempladas com o programa são responsáveis pela concessão da moradia, alimentação e deslocamento do profissional. A moradia pode ser disponibilizada pelo aluguel de um imóvel ou acomodação em hotel ou pousada, bem como pela concessão de auxílio financeiro no valor mínimo de R$ 500 e máximo de R$ 2,5 mil para que o próprio profissional providencie a moradia. A alimentação também poder ser concedida diretamente ou por meio de auxílio financeiro, com valores variando entre R$ 500 e R$ 700.
Os médicos devem cumprir a carga horária do programa, que é de 32 horas de ações de capacitação na realização de atendimento na atenção básica e 8 horas de ações de capacitação na realização de atividades acadêmicas.
Ainda de acordo com a secretária de saúde de Olímpia, o município fez a opção pelo programa devido à falta de adesão dos candidatos nos concursos públicos para médicos no município e pela facilidade que o programa traz, garantindo o médico durante o período de três anos no município.
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