23 de março | 2011

Recuo livra a cara das delegacias de Altair e Embaúba

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O recuo anunciado no
final da tarde da segunda-feira, dia 21, pela Secretaria da Segurança Pública
(SSP) do Estado de São Paulo, está, pelo menos por enquanto, livrando a cara
das delegacias de polícia dos municípios de Altair e Embaúba, ambos com
população menor do que cinco mil habitantes.

A medida atingiria
53 municípios da região noroeste, segundo informação do jornal Diário da
Região, de São José do Rio Preto. O número corresponde a um terço dos 153
municípios com essa população no Estado.

A reportagem do
jornal apurou que o governador Geraldo Alckmin decidiu abandonar a desativação
das delegacias pela repercussão negativa que a notícia gerou e para evitar
desgaste político com os prefeitos

No entanto, nada foi dito em relação à informação publicada no Caderno
Ribeirão, da Folha de São Paulo, da sexta-feira, dia 18 de março, dando conta
que cidades com menos de 10 mil habitantes ficariam apenas com os serviços da
Polícia Militar.

Na última
sexta-feira, 18, o delegado-geral Marcos Carneiro Lima havia dito que o projeto
de reengenharia da Polícia Civil, que seria implantado paulatinamente após
discussão com a imprensa e sociedade, tinha como meta reunir delegados,
escrivães e investigadores de três ou quatro cidades pequenas com baixa
incidência de crimes em um município satélite para reforçar o time e melhorar a
técnica e a estrutura da polícia do Interior.

“Falei para o governador (Geraldo Alckimin) que precisamos de uma investigação
com qualidade e ele entendeu. A ideia é otimizar recursos humanos e materiais
em benefício da sociedade, não da instituição. É para dar oportunidade de o
policial fazer investigação de qualidade, e não para que tenha excesso de
chefia e fique desviado da função fim que é combater o crime e prender o
bandido”, havia dito ao Diário.

Entretanto, segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança
afirmou que o fechamento das delegacias foi apenas uma proposta da Associação
dos Delegados de Polícia, mas que nunca chegou a ser uma decisão de governo.

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