28 de abril | 2024

Banheiros da praça interditados menos de um ano após entrega

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INTERDIÇÃO!
Prefeitura gastou R$ 211 mil com reforma de dois minúsculos banheiros que não durou um ano. Reforma de banheiros ultrapassa orçamento inicial com problemas estruturais evidentes.

Da Redação com Cleber Luis – Em Olímpia, um projeto municipal de reforma do Centro de Atendimento ao Turista, em conjunto com a reforma de banheiros, ambos na Praça Rui Barbosa mostram o atual estágio do atual governo municipal. Uma obra atrasada de longa data e sérios problemas estruturais nos banheiros, resultando na interdição dos mesmos menos de um ano após sua entrega.

O caso foi destacado na reportagem de Cléber Luiz, do ‘Olímpia Agora’, que expôs as falhas e o aumento no custo das obras, originalmente planejadas para melhorar as instalações públicas.

O projeto, que também inclui a construção do Centro de Atendimento ao Turista, teve início com um contrato assinado em maio de 2022, com previsão de conclusão no mesmo ano. No entanto, essa previsão não foi cumprida.

PREFEITURA ALOCOU R$ 211 MIL
PARA REFORMAR DOIS MINÚSCULOS BANHEIROS

O orçamento inicial para o projeto estava previsto em pouco mais de R$ 1,3 milhão, mas um acréscimo de R$ 211.000 foi adicionado para a reforma dos banheiros.

Apesar dos aditivos contratuais que elevaram o custo total em quase R$ 250.000, a única parte da obra entregue até o momento – os banheiros – já apresenta defeitos significativos, como pedaços do teto que estão desabando e sinais claros de infiltração.

Imagens mostradas na reportagem mostram que as instalações não parecem ter passado por uma reforma recente.

BANHEIROS ESTÃO INTERDITADOS

“Os tapumes cercam uma estrutura que foi entregue como nova, mas que agora está fechada com uma placa de interdição”, relatou Cléber Luiz. Ao lado, banheiros químicos foram colocados de forma improvisada para atender à necessidade dos cidadãos.

Além dos problemas físicos, a gestão do projeto também foi questionada. “Durante este período, foram vários aditivos aumentando o prazo da obra e o valor também, deixando quase R$ 250.000 mais caro”, explicou Cléber em sua cobertura.

SEM ORGANIZAÇÃO
E PLANEJAMENTO NADA DÁ CERTO

O jornalista José Antônio Arantes, quando apresentou a reportagem no podcast Pode Pai e Filha ressaltou a falta de planejamento adequado e a centralização das decisões no gerenciamento das obras públicas, o que pode ter contribuído para os problemas atuais.

“Tudo que é feito sem planejamento, sem projeto, tudo que sai da cabeça de apenas uma pessoa, acaba chegando a uma situação dessa”, comentou.

A previsão para a conclusão do Centro de Atendimento ao Turista foi adiada novamente, com um último aditivo contratual adicionando mais R$ 34.000 ao orçamento e estendendo o prazo para junho de 2024. A situação levanta questões sobre a eficácia e a fiscalização de projetos de infraestrutura pública na cidade.

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