04 de março | 2012
Provedor também afirma que OSCIP não passou no teste no PS da Sta. Casa
O provedor da Santa Casa, Mário Francisco Montini, declarou nesta semana que a OSCIP (Organização de Sociedade Civil de Interesse Público), denominada Instituto de Gestão de Projetos da Noroeste Paulista (Gepron), com sede em Araçatuba, contratada pela Prefeitura Municipal de Olímpia para tocar a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), não passou pelo teste proposto ao assumir o pronto socorro do hospital.
A declaração faz parte de uma informação publicada em um blog na Internet, dando conta de que na terça-feira desta semana, dia 28, e repetindo mais uma vez o caos habitual, o pronto socorro permaneceu várias horas sem prestar atendimentos à população e causando mais uma vez revolta nas pessoas que buscavam por socorro médico.
“Tudo o que a Santa Casa podia fazer foi feito. Infelizmente são fatos que fogem à nossa alçada e da compreensão humana, porque a empresa Gepron é recém-contratada, cuidará da UPA 24 horas, e pelo jeito não passou no teste”, consta no blog de notícia como sendo declaração do provedor.
O problema teria ocorrido em razão de o médico que estava escalado para cumprir o plantão do dia, não ter comunicado a Gepron de que não compareceria para trabalhar. Consta ainda que o profissional teria desligado seu telefone celular e por isso não era encontrado por ninguém.
A ausência do plantonista, segundo a informação publicada, movimentou, além do provedor e do vice Vivaldo Mendes Vieira, também o secretário municipal de Governo, Paulo Marcondes, e fez também que o diretor clínico e técnico do hospital, Nilton Roberto Martinez, se desdobrasse no sentido de suprir a ausência.
No entanto, a substituição não teria sido uma tarefa fácil. Consta que Nilton Roberto Martinez teria ligado para 30 médicos da cidade aproximadamente, mas nenhum dos consultados teria se disponibilizado a suprir a falta do plantonista.
Também de acordo com a informação, no início da noite, por volta das 19h30, o clima era bastante tenso, mais de 20 pessoas, entre idosos, cadeirantes, crianças e outras pessoas estavam irritadas pela falta de um médico.
Consta que até o administrador hospitalar, Mário Flores, tentava explicar e até mesmo justificar a situação, mas mesmo assim, sem expectativa de atendimento muitas pessoas foram embora.
Segundo a informação, duas crianças vomitavam sem parar. Um menino de 13 anos estava há quase três horas com um pedaço de madeira fincado no pé direito.
Apenas dois médicos olimpienses se colocaram à disposição para atender no pronto socorro do hospital. Consta que um médico contratado pela Gepron chegou apenas por volta das 23 horas, quando ainda havia muitas pessoas aguardando.
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