07 de abril | 2020

População vai em massa para as ruas com nova flexibilização da quarentena

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Coincidindo com o dia de pagamento, as novas regras decretadas pelo prefeito Fernando Cunha na segunda-feira, 06, fez com que o centro da cidade ficasse superlotado de carros e com pessoas fazendo filas nos principais bancos e até algumas lojas, parecendo dia normal (sem pandemia), na manhã e durante todo o dia 07, terça-feira.

A maioria das lojas abriram meia porta e apenas atenderam no sistema “drivre-thru” como orientado pelo novo decreto. Mas algumas podiam ser vistas totalmente abertas e sem obedecer as regras que são exigidas de mercados e farmácias como por exemplo a que diz que não podem ter mais de um cliente no espaço de 9 metros quadrados (um quadrado de três metros).

Os âncoras do programa Cidade em Destaque, pelo Facebook, Youtube e pela Rádio Cidade, Bruna S.A Savegnago e José Antônio Arantes discutiram a situação com seus ouvintes no programa entre as 11 e 12h30, onde mostraram imagens e reportagem mostrando a situação, inclusive com entrevistas de comerciantes de uma loja de calçados e outro de uma loja de móveis.

O jornalista José Antônio Arantes pediu ao vivo uma maior fiscalização por parte do executivo quanto às lojas que estavam abertas e desrespeitando as exigências da saúde e, sugeriu até medidas judiciais contra os bancos que não estão orientando seus clientes e estes estão se acotovelando em longas filas.

Durante o programa, o jornalista tentou explicar que, embora a situação de Olímpia apontasse naquele momento que não tinha nenhum caso confirmado de, a população não poderia arriscar, pois se, de repende a cidade passasse a ter um grande número de casos da manifestação do vírus, o sistema de saúde local não teria condições de atender todo mundo e aí, o risco de morte passaria a rondar os moradores da cidade.

Os jornalistas deixaram claro durante o programa que não acreditavam que as medidas tomadas pelo prefeito e que entraram em vigor na terça-feira poderia ter influência significante para prejudicar o estado de quarentena decretado já há mais de 10 dias.

“Mas, toda lei (e mesmo o decreto) tem que ter alguém que fiscalize com eficiência para que ela possa ser cumprida e respeitada. Senão é letra morta escrita em papel de pão”, enfatizou o jornalista.

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