24 de fevereiro | 2024

“Covidengue” pode ser uma nova realidade enfrentada por Olímpia

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ALERTA EM OLÍMPIA!
Entre a negação oficial e a crise sanitária, o município se depara com uma possível dupla epidemia. A denominação “Covidengue” simboliza não apenas a coexistência de duas epidemias, mas também a urgente necessidade de medidas efetivas para combater essa dupla ameaça à saúde pública e o caos que parece estar instalado no governo municipal atual.

 

José Antônio Arantes – A cidade de Olímpia enfrenta um momento crítico em sua história sanitária, com a explosão simultânea de casos de dengue e COVID-19, criando uma situação alarmante que foi apelidada esta semana por uma funcionária da UPA local de “Covidengue”, tamanho o número de casos das duas doenças.

Apesar da ausência de comunicação oficial por parte da administração municipal, que tem mostrado total insensibilidade e falta de transparência, além de minimizar a gravidade da situação, a realidade nas ruas fala por si só.

A Folha da Região buscou, desde terça-feira por números oficiais do município, mas não foi possível a obtenção dos dados já que foi estabelecido um verdadeiro jogo de empurra-empurra entre assessoria de imprensa e membros da secretaria de Saúde e nenhuma informação foi fornecida, provando que o atual governo municipal não tem compromisso nenhum com direito da população, sendo totalmente arbitrário e ditador.

EPIDEMIAS DE DENGUE E COVID = COVIDENGUE

A proliferação de relatos sobre novos casos, tanto em aplicativos de mensagens quanto em redes sociais e conversas entre conhecidos, evidencia que Olímpia pode estar vivendo uma verdadeira epidemia dupla. Uma profissional de saúde da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) local, que atendia um dos contaminados por Covid-19 esta semana, chegou a rotular o atual momento como sendo de uma epidemia de “Covidengue”, reflexo da crise sanitária que assola a cidade.

A situação é tão grave que, para qualquer lado que se olhe, é possível encontrar alguém afetado pela dengue, pela COVID-19, ou, na ausência destes, por gripe ou resfriado comum. A realidade de uma epidemia de “Covidengue” em Olímpia se torna inegável diante do aumento exponencial de casos.

A pressão sobre os serviços de saúde é evidente: a UPA e os pronto-atendimentos estão sobrecarregados, enfrentando um fluxo de pacientes acima do normal. A situação é agravada pela confirmação oficial de uma morte por dengue hemorrágica nesta semana, marcando um precedente alarmante tanto para a cidade quanto para a região.

SÓ 285 CASOS DE DENGUE?

Até o último boletim divulgado para o Diário de Rio Preto, Olímpia registrava 285 casos confirmados de dengue, com outros 496 sob investigação. Contrapondo-se a esse cenário, o último boletim de COVID-19, expedido no final de janeiro, reportava apenas cinco casos confirmados e já recuperados – um número que não reflete a realidade atual, dada a visível disseminação do vírus entre a população.

Complicando ainda mais a situação, a prefeitura, em um comunicado lacônico e sem maiores detalhes, confirmou a primeira morte por dengue hemorrágica em 2024. Esse fato já havia ganhado destaque na edição anterior deste jornal, após uma assessora do prefeito “vazar” informações sobre a morte de um amigo pessoal.

MUNICÍPIO À BEIRA DO CAOS

O cenário em Olímpia é de uma crise sem precedentes, onde a comunicação oficial não condiz com a realidade vivenciada pelos cidadãos. A denominação “Covidengue” simboliza não apenas a coexistência de duas epidemias, mas também a urgente necessidade de medidas efetivas para combater essa dupla ameaça à saúde pública e o caos que parece estar instalado no governo municipal atual.

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