30 de julho | 2017
Olímpia registra o primeiro caso oficial de Chikungunya
DA REDAÇÃO COM ASSESSORIA
A secretaria de Saúde da Estância Turística de Olímpia recebeu na terça-feira, dia 25, a confirmação do primeiro caso de febre Chikungunya na cidade. A vítima é uma mulher de 23 anos, que reside na região central do município e passa bem.
O exame que confirmou o caso foi realizado pela paciente em laboratórios particulares. Os agentes de combate de vetores da Secretaria de Saúde fizeram uma força-tarefa e nebulização nos quarteirões próximos da casa da vítima para eliminar criadouros do Aedes aegypti, como medida preventiva.
A secretaria alerta que é fundamental as pessoas reforçarem as medidas de eliminação dos criadouros de mosquitos.
A cidade registrou cinco casos positivos de dengue neste ano (sendo 1 importado), uma redução de 97% em relação ao mesmo período do ano passado que contabilizava 185 casos.
A chikungunya é uma doença transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. No Brasil, a circulação do vírus foi identificada pela primeira vez em 2014.
Chikungunya significa “aqueles que se dobram” em swahili, um dos idiomas da Tanzânia. Refere-se à aparência curvada dos pacientes que foram atendidos na primeira epidemia documentada, na Tanzânia, localizada no leste da África, entre 1952 e 1953.
Além da artrite, o vírus pode causar a miocardite, que é uma inflamação no músculo do coração que pode fazer com que esse órgão vital inche e provoque arritmias graves e insuficiência cardíaca. Não obstante, o chikungunya também pode provocar a meningoencefalite, um tipo de meningite que é causado pela infecção na meninge e também no cérebro e, segundo o infectologista, pode levar a um rebaixamento neurológico e ao coma.
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