16 de março | 2021

Negacionistas fazem protestos e ameaçam agredir professor

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PASSEATA DOS DONOS DE “HILUX”!
“Empresários negacionistas levaram funcionários
e parentes para protestar contra o combate à
pandemia.Começaram na praça e saíram em
passeata pela David de Oliveira onde cinco
brutamontes tentaram agredir
professor de história que
os chamava de “fascistas”.

 

Dezenas de “negacionistas” de Olímpia conseguiram reunir funcionários e parentes para realizar uma manifestação na praça Rui Barbosa, defronte o gabinete oficial do prefeito Fernando Cunha (que estava fechado devido à pandemia) e, logo após, saíram em passeata pelas ruas do centro da cidade, onde cruzaram com o professor de história Ivair Augusto Ribeiro, que, inconformado com o protesto em pleno pior momento da pandemia, começou a gritar que eles eram fascistas.

Os protestos começaram por volta das 8 horas da segunda-feira, 15, e, após os atos defronte a prefeitura, os manifestantes desceram a David de Oliveira em passeata. Foi ai que cruzaram com o professor de história.
O professor Ivair contou, num vídeo publicado nas redes sociais, que, inconformado com a situação de ver aquelas pessoas aglomeradas em pleno pico da pandemia e pregando o genocídio, começou a gritar: “Fascistas!”.

FASCISTAS DE OLÍMPIA AGLOMERADOS NA PRAÇA

O professor começou explicando: “Acabei de me deparar com uma passeata, uma manifestação contra o fechamento do comércio, pro-Bolsonaro. Os fascistas de Olímpia, dezenas deles, aglomerados na praça, descendo a rua e pasmem, com o apoio da Polícia Militar e da Guarda Civil, ambos que têm incumbência pela legislação de evitar aglomerações estavam apoiando a passagem da passeata, fechando ruas”.

E continuou: “Comecei a gritar ‘Fascistas! Vão pra casa, seus fascistas’. Aí, praticamente cinco fascistas partiram pra cima de mim, alguns então bem ameaçadores. Um deles chegou a ficar muito próximo de mim. A polícia estava pronta para intervir, mas eu continuei com os meus gritos de ‘fascistas’”.

FUI CERCADO POR CINCO TROGLODITAS

Contou ainda: “Milhares de pessoas morrendo todos os dias, pessoas morrendo sufocadas e esses fascistas na rua exigindo fora Dória, contra o prefeito, mas nada contra Bolsonaro”.

O professor também enfatizou: “Lamentavelmente a gravação das cenas de agressão verbal em que eu fui submetido não foi possível, houve uma falha no momento de acionar a gravação. Mas eu fui cercado por cinco trogloditas e ameaçado violentamente, xingado, mas esses fascistas não passarão, pelo menos sem ouvir que são fascistas”.

E concluiu: “Reclamei com a Guarda Civil se podia aglomeração. O guarda simplesmente me mandou circular. Eu disse a ele: 'vocês são obrigados a cumprir a legislação'. É isso, estamos cercados por fascistas, por trogloditas, por genocidas que apoiam esse presidente de merda que foi eleito”.
 

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