26 de março | 2012

Mulher aguardou na maca mais de doze horas por vaga em quarto

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Além dos problemas funcionais que atingem diretamente o pronto socorro que funciona em prédio anexo à edificação da Santa Casa de Olímpia, pode-se afirmar que, pelo menos aparentemente ou momentaneamente, ou seja, nesta semana a estrutura do próprio hospital também apresentou problemas que devem ser considerados sérios.


A essa conclusão se chega após ouvir a reclamação de uma mulher cuja mãe, segundo ela afirmou a uma emissora de rádio, no início da tarde desta sexta-feira, dia 23, por volta das 12h20, estaria aguardando em uma maca, por mais de 12 horas, por uma vaga em um quarto.


De acordo com essa mulher que se identificou apenas com o nome de Alessandra, que é moradora do Jardim Village Morada Verde, na zona leste da cidade, a mãe foi internada pelo SUS (Sistema Unificado de Saúde), porque sofre com enfisema pulmonar.


“Internei minha mãe ontem (5.ª feira) à noite e ela está lá, no pronto socorro, na observação, esperando um quarto. Não tem quarto para ela e está sem tomar banho até agora”, reclamou.


Até então, segundo o relato de Alessandra, sua mãe ainda permanecia em uma maca aguardando vaga. “Está tudo lotado. É duro para dormir lá. A maca é dura. Falaram que iam liberar um quarto hoje (6.ª feira) pela manhã, mas até agora (por volta de meio dia) ela está lá, sentada”, acrescentou.


Ao reclamar da situação, Alessandra enfatizou que é preciso modificar esse panorama envolvendo diretamente o pronto socorro, mas indiretamente, como prefere a direção da Santa Casa, envolvendo a própria entidade. “Precisa resolver. É doído. Dá uma dó danada. Nossa Senhora”, lamentou demonstrando muita indignação.


E antes de encerrar sua participação, lamentou as dificuldades que pessoas e famílias mais carentes enfrentam quando precisam de atendimento médico. “Se você tem dinheiro, se pagar tudo, ai arruma (vaga). Peço para eles colaborarem, fazer alguma coisa”.


OUTRO CASO

Porém, antes do relato de Alessandra, outra mulher que se identificou com o nome de Ladir, relatou o caso que ocorreu com ela em uma ocasião em que sua mãe foi internada e ainda fez uma comparação de como era antes o atendimento no pronto socorro e como vem sendo atualmente.

Embora não tenha especificado a data, contou que sua mãe teve um problema de saúde e que também foi obrigada a permanecer em tratamento em uma maca no corredor do pronto socorro.

Ladir foi obrigada a ficar tomando conta da mãe com a preocupação que ela caísse da maca.
De acordo com o que contou, ela permaneceu sentada o tempo todo em uma cadeira dura, sem condições de esticar a perna.

Quando a mãe saiu do hospital ela já sentia problemas de circulação nos membros inferiores, ou seja, estava com os pés inchados e teve que permanecer por uma semana fazendo repouso.


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