30 de março | 2024

Câmara rejeita proposta de criação de Conselho GLBTQI+

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SESSÃO TUMULTUADA!
Sessão da Câmara local termina em polêmica após rejeição da criação do conselho GLBTQI+. Proposta de criação de Conselho Municipal LGBTQI+ encontra resistência e é rejeitada por 6 a 3 (presidente não vota).

Em uma sessão marcada pela movimentação interna e externa da comunidade LGBTQI+, liderada pela assessora do gabinete do prefeito na rodoviária, ex-vereadora cassada, Alessandra Bueno, a Câmara Municipal de Olímpia decidiu, na noite de segunda-feira, 25, pela rejeição da proposta de criação de um Conselho Municipal de Defesa da Comunidade LGBTQI+.

A proposta, que tinha como objetivo a utópica criação de um conselho que lutasse pela promoção e defesa dos direitos da comunidade LGBTQI+ junto ao executivo, foi negada com 6 votos contra e 3 a favor, dentre os 10 vereadores presentes (o presidente não vota).

POLITICAGEM OU DEFESA DE DIREITOS?

A sessão foi precedida e acompanhada por manifestações principalmente de apoio à criação do conselho. Grupos defensores dos direitos LGBTQI+ se fizeram presentes, esperando que a cidade desse um passo adiante na inclusão e no respeito à diversidade.

Os principais pontos de discórdia em relação à proposta centraram-se na necessidade de um conselho específico para a comunidade LGBTQI+ e nas implicações que sua criação teria para a política municipal.

Os vereadores que votaram contra a medida não forneceram, durante a sessão, detalhes específicos sobre suas objeções, o que deixou lacunas nas explicações para o público e gerou especulações sobre as verdadeiras motivações por trás da decisão.

Nos bastidores, vereadores contrários à proposta, incluindo membros da bancada evangélica, argumentavam que o conselho não seria necessário ou que poderia contrariar suas convicções religiosas e morais.

REAÇÃO POR DEBANDADA
PARA OS LADOS DE GENINHO?

Já os não evangélicos contrários argumentavam que além de ser uma proposta sem efeito prático, também era uma forma de politicagem do atual governo que teria escalado a figura do “Aspone Kaka”, para direcionar a metralhadora da assessora de gabinete do prefeito na rodoviária contra os vereadores que bandearam para o lado do pré-candidato Geninho Zuliani, deixando o “Coroné”, mais agressivo e falando sozinho.

A decisão da Câmara repercutiu amplamente nas redes sociais, onde foram postadas as fotos dos vereadores que se posicionaram contra, induzindo os eleitores a não votarem neles nas próximas eleições e até xingamentos e alegações mais ríspidas, principalmente da ex-vereadora cassada que chegou até a registrar Boletim de Ocorrências na delegacia local.

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