16 de julho | 2018
Câmara recria 15 cargos comissionados proibidos pela justiça que custarão mais de R$ 600 mil anuais
Em uma sessão que durou pouco mais de 20 minutos, a Câmara Municipal de Estância Turística de Olímpia, aprovou na sessão ordinária realizada na noite de terça-feira, 10, a volta de praticamente todos os cargos comissionados que foi obrigada a extinguir por decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo que os considerou inconstitucional.
A nova lei que foi aprovada pelos 10 vereadores daquela que vem sendo considerada a pior Câmara de todos os tempos, e que se pode considerar um verdadeiro drible na justiça e no ministério público (encarregado de fazer cumprir as leis), acarretará despesas de mais de R$ 600 mil anuais, cria os seguintes cargos:
Chefe do Departamento Jurídico, Chefe da Secretaria, Chefe da Contabilidade, Assessor da Mesa Diretora, Chefe de Imprensa e Cerimonial, com carga horária de 30 horas semanais e salário de R$ 5 mil mensais. E 10 cargos de Assessor de Vereador com carga horária de 20 horas semanais (4 horas diárias) e salários de R$ 3 mil.
Os cargos que foram considerados extintos por serem inconstitucionais, cuja publicação saiu no Diário Oficial Eletrônico (DOE) dia 27 de junho, foram os de assessor legislativo, assessor administrativo da secretaria, assessor do expediente, assessor contábil, assessor legislativo e jurídico e assessor redator parlamentar.
A aprovação dos novos cargos pode ser considerada como sendo um verdadeiro drible na justiça, pois, pelo que se depreende, as funções que os novos cargos desempenharão serão as mesmas dos cargos que foram extintos, acrescentando o termo chefe e outras nomenclaturas, para poder dar uma conotação de que seja necessária a chamada “confiança”.
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