26 de abril | 2009

Educação inclui patrimônio arqueológico no currículo das escolas da rede municipal

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 A Secretaria Municipal de Educação está incluindo o patrimônio arqueológico de Olímpia no currículo da rede municipal, principalmente para alunos com idades acima de nove anos. De acordo com a secretária Eliana Antônia Duarte Bertoncello Monteiro (foto à direita), para tanto, 60 professores passaram por uma palestra de preparação com a arqueóloga Camila Azevedo de Morais (foto acima), com a finalidade de desenvolver o projeto.

“Não como uma ação pontual, mas um projeto continuado de formação da consciência histórica relacionada ao nosso patrimônio arqueológico. É um assunto novo para nós, por isso que estamos fazendo esse encontro de professores. Para todos nós trata-se de uma realidade nova”, explicou.

A secretária afirma que é preciso começar a estudar os sítios arqueológicos e como os povos indígenas ocuparam as terras do município de Olímpia. A apresentação teve oficinas usando o material de apoio pedagógico para os professores, inclusive apresentando o material didático dos alunos: “para que os professores possam chegar em sala de aula e desenvolver essas atividades”.

Inicialmente, segundo ela, o tema será trabalhado com alunos de idades acima de nove anos, ou sejam, aqueles que atualmente cursam o terceiro e quarto anos, este último equivalente à quinta série.

“Inicialmente começaremos com esses alunos e depois, na medida que o projeto começar a se solidificar, poderemos estender para todos os alunos. Claro que com a adequação à idade e sempre de maneira que possamos fazer que os alunos sejam os multiplicadores desses conhecimentos”, acrescentou.

Serão trabalhadas as questões do que foi encontrado, principalmente, durante escavações realizadas em terras da Açúcar Guarani, como a interpretação do significado das peças. Também, a diversidade de tribos que habitaram o município há cerca de 300 anos.

Segundo a secretária, é uma forma de conhecer a história de Olímpia, que começa com a chegada dos indígenas, que antecederam os povos mais civilizados, ou seja, antes da colocação do cruzeiro, antes, até, da divisão de terras.

“É essa a história que nós conhecemos. Agora, vamos conhecer um passado mais distante, de muito tempo, em que os indígenas aqui estiveram e deixaram sua contribuição para a nossa formação histórica e cultural”, reforçou.

 
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