30 de março | 2014
O imposto, Geninho e falta de noção dos vereadores locais
Do Conselho Editorial
Para principiar, à medida que vão chegando os carnês de IPTU nas casas dos contribuintes olimpienses vão surgindo as barbaridades que foram e estão sendo cometidas nos cálculos propostos por Geninho e endossado pelos vereadores.
Nota-se nas redes sociais os posts dos absurdos relacionados aos valores dos impostos pela “nova planta genérica”, que os representantes do povo aprovaram sem o mínimo de sensibilidade impondo sacrifício oneroso acima da capacidade de arcar de muitos contribuintes.
No entanto, a truculência e a arrogância ligada a prepotência de Eugênio e sua troupe, que costuma não demonstrar cansaço e fadiga quando se trata de atacar com agressividade adversários que apontam falhas gritantes de seu governo que peca pela falta de competência, está também presente nas falas e nas redes sociais através dos seus paus mandados.
O nível de compreensão da enorme falha cometida não é demonstrado pelo bando que cerca Eugênio José. Enquanto a população mostra sua indignação com os valores a pelegada Genial joga pedras e pérolas, as mais diversas possíveis, em quem contesta o que está patrão.
O nível de vulgaridade chegou ao ponto de contribuintes serem chamados de caloteiros pela camarilha Genial sem contar o incidente que envolve o diretor deste jornal.
Em um destes espaços da rede social, uma destas figuras sinistras, com certeza ligada ao governo Genial, mencionou que o imposto do imóvel da família proprietária do jornal teve o IPTU diminuído.
Ora, senhores, a que ponto chega a falta de ética e de decência desta gentalha que chegou ao poder, primeiro que o proprietário do imóvel ainda não recebeu o carnê, segundo, mesmo que fosse, ou que seja verídica a informação por uma questão de privacidade deve ser reservado ao proprietário o direito de falar sobre o assunto, se desejar.
Porém, como corrigir o desonesto, o que pensa que está acima da lei, da moral?.
E mesmo que tenha diminuído o valor do IPTU a ser pago pelo proprietário do imóvel ocupado por este jornal, mesmo assim o valor venal, e este já se pode falar sobre, visto que foi recebida a malfadada cartinha com o valor e o mesmo está batendo na ponta dos exageros praticados em relação a maioria dos imóveis locais.
Portanto, como explicitado várias vezes neste mesmo espaço isto abrirá portas para outras despesas com valores tão inconcebíveis quanto o que foi majorado no caso do IPTU.
Já, os representantes do povo, os vereadores, fora Hilário Ruiz que fez e continua fazendo uso da ponderação ao votar contra e bater na tecla da inconstitucionalidade da proposição, demonstram estar alheios aos debates, mais por fora que dedão de franciscano.
Cheira a deboche, a escárnio a falação de Becerra. A de Beto Putini só encontra razoabilidade no seu passado de chacrete da ditadura, a que aplaude o espetáculo sem ao menos saber qual é a atração principal.
Os demais foram nas suas manifestações abaixo da linha merecedora de crítica. Salata, que sempre se destacou pelo discurso e pela habilidade, não conseguiu se movimentar no pântano da obviedade que se criou ao seu redor. Ferezin, calado estava e assim ficou. Coca como sempre optou pelos excessos. Marcelo da Branca, há quem queira saber por onde anda, de tão sumido. Pastor Leonardo fez a defesa do indefensável. E Cristina Reale, como não tem comparecido às sessões, não expôs sua manifestação.
No geral, tudo chuveirinho do lugar comum, deram as costas à população, não reconheceram o enorme erro que cometeram, as manifestações ganharam as ruas e o povo garante que muitos encontrarão dificuldades pela frente. Eles, no entanto, parecem não acreditar muito nesta possibilidade.
É esperar para ver.
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