25 de junho | 2023

Movimentação para eleições municipais começaram

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“Cidadão para quem parece pouco importar que seja este (a) ou aquele (a) a pleitear o cargo de prefeito, vice e vereadores, cuja responsabilidade é cuidar para que haja bons serviços públicos prestados e qualidade de vida para todos”.

 

Do Conselho Editorial

Esta semana uma pesquisa feita no distrito de Baguaçu, segundo informação colhida nas redes sociais, movimentou as rodas de discussão política da terrinha.

Nada de novo nestas pesquisas feitas nestes períodos que antecedem o início das discussões sobre quem poderá vir a ser candidato a prefeito ou a vice na cidade de Olímpia.

Geralmente muitas pesquisas são feitas para avaliar a aceitação de alguns nomes para o cargo de prefeito ou qual a chance de adicionar votos na condição de vice.

Natural que estas pesquisas não tomem por base o cenário real até porque o desenho das próximas eleições não passa de um rabisco que vai se modificando à medida que o tempo passa.

A novidade desta pesquisa, segundo comentários na rede social, foi a inclusão do nome da esposa do ex-prefeito José Eugênio Zuliani entre os pesquisados.

Não se trata de figura pública conhecida ou que traga alguma possibilidade de que possa deslanchar já que sua atuação no cenário político nunca foi relevante o suficiente para se notabilizar como um grande nome a ocupar espaço, seja como candidata a prefeita ou vice.

A observação não visa desmerecê-la, visto que é direito de todo e qualquer cidadão, desde que filiado a algum partido, participar da vida pública disputando o cargo que em conjunto com o partido ao qual é filiado decidir disputar.

É tão somente a constatação de que independente do anonimato político que a cerca, resta claro que o endosso do marido ex-prefeito seria suficiente para colocá-la com alguma chance na disputa para ocupar o cargo de vice em alguma futura chapa.

Há, inclusive, boatos, que a mesma comporia a chapa com Gilberto Tonelli, que seria o futuro candidato preferencial do prefeito Cunha, o que romperia com a divergência entre o grupo do prefeito e do ex-prefeito, que se comporiam para a próxima eleição.

Vale notar que isto são especulações dos que discutem política nas rodas e nos grupos que se formam visando se organizar para o próximo pleito.

O atual prefeito já revelou publicamente que não endossaria a candidatura de Eugênio na próxima eleição e talvez a sondagem potencial de votos, ou aceitação do nome da esposa do ex-prefeito por parte do eleitorado, seja uma estratégia para que haja uma composição entre os grupos.

Concluindo que seja inevitável, irá se constatar que, nestas condições, Eugênio não seria candidato.

Da mesma maneira, o médico e vereador Márcio Iquegami, dentro deste prisma, também não seria.

Priscila Forresti e Zé Kokão não seriam vices.

Portanto, se verdadeira for a tal pesquisa a fritura de alguns nomes que se discutia como possíveis candidatos já começou a ficar transparente, só não vê os que se negam a enxergar.

Na pesquisa, que afirmam foi realizada, constava o nome de Gilberto Tonelli, da esposa de Eugênio, Márcio Iquegami, Flávio Olmos, Zé Kokão e, como não houve acesso a ela, não há como afirmar que tivesse outros nomes.

Embora seja muito cedo para antecipar nomes e mesmo para dar um pontapé inicial na corrida eleitoral, percebe-se que a próxima pouco mudará em termos de candidatos já que a própria legislação eleitoral com a regra das federações, não permite grande quantidade de candidaturas como outrora.

Deste quadro que ora se desenha, talvez possa se acrescentar a candidatura de Hilário Ruiz pelo PSB ou uma candidatura lançada pelo Partido dos Trabalhadores.

Estas especulações despertadas pela pesquisa trazem uma discussão que conduz à falta de motivação e um afastamento da maioria em relação a disputa eleitoral.

Há no ar, além de poucos nomes em discussão, uma certa apatia por conta dos eleitores que não estão demonstrando muita preocupação em relação a quem possa vir a ser o próximo prefeito de Olímpia, ou mesmo quem serão os próximos vereadores.

Se a esposa de Eugênio poderá vir a ser vice ou não de Tonelli, em que pese o anonimato e a falta de participação política de ambos ao longo dos últimos anos na sociedade local, é muito menos preocupante que a grande apatia que toma conta do eleitorado, do cidadão.

Cidadão para quem parece pouco importar que seja este(a) ou aquele (a) a pleitear o cargo de prefeito, vice e vereadores, cuja responsabilidade é cuidar para que haja bons serviços públicos prestados e qualidade de vida para todos.

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