13 de junho | 2021

Brasil pode ir de 7ª para a 13ª economia mundial.

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“Isto é significativo de que, para além do Coronavírus, o povo brasileiro,
que já está enfrentando várias outras situações trágicas em razão
da pandemia e de falta de um projeto de governo,
terá que enfrentar outras, tão
graves quanto a pandemia”.


Do Conselho Editorial
Para além do Coronavírus o povo brasileiro terá que enfrentar e já está enfrentando várias outras situações trágicas em razão da pandemia e de falta de um projeto de governo.

Na esteira dos disparates provocados pelo poder central, hoje, o Brasil, que era reconhecido como detentor de uma das diplomacias posicionadas entre as mais respeitadas do universo, passou a ser considerado um pária internacional.

Os avanços na discussão ambiental se transformaram em cinzas e sobre direitos humanos não versa sobre direitos universais e nem humano é.

O país voltou ao mapa da fome e a miséria campeia.

Um relato entre tantos; um representante comercial andando pelas ruas da metrópole deparou com um casal e dois filhos, em situação de rua, vivendo em uma barraca instalada em uma praça da cidade.

Instados sobre a situação, o casal relatou que viviam em um apartamento, que os filhos estudavam em escolas públicas e que trabalhavam, ela no comércio, ele em uma pequena empresa; em razão da pandemia, queda das vendas, foram dispensados, não conseguiram outro emprego.

Foram despejados, moram em uma barraca e sobrevivem da generosidade das pessoas e acreditam que se antes, na normalidade de um lar estabelecido, não conseguiram emprego, agora as dificuldades se ampliaram.

Igual a este casal há milhares de pessoas a habitar as ruas das cidades depois da pandemia.

Nível de desemprego em alta e superinflação em alta.

Não bastasse o desemprego, houve uma perda muito significativa do poder de aquisição do brasileiro.

Relato dois.

A dona de casa diz que antes o arroz custava em média de sete a dez reais e que hoje o preço do pacote de arroz varia entre 20 e 25 reais o que pode significar quase três vezes mais o preço de outrora; e a carne, o óleo e outros produtos essenciais acompanham este aumento abusivo.

Relato três.

O mesmo representante comercial que relatou o caso do casal que está praticamente excluído do mercado de trabalho e mora na praça menciona que o gasto com combustível em suas viagens, que eram da ordem de quase três mil reais, hoje superam os cinco mil reais.

Relata que, como houve quedas significativas nas vendas, seu rendimento foi reduzido e, como houve alta na espiral inflacionária, seu poder de aquisição está muito reduzido; a luta agora é para não ter que ocupar futuramente, com a família, um espaço em uma praça qualquer da cidade.

Estes são relatos dos conflitos do cotidiano de toda gente e neles não há algo de técnico ou científico que comprovem a realidade, mesmo que haja menções que indiquem um retrocesso econômico e social no Brasil.

Adiciona-se a estes relatos a notícia destacada pela CNN, na página dedicada a economia (CNN Busines): “Brasil deve perder mais uma posição e cair para 13ª maior economia em 2021” e se pode concluir que a situação futura pode ser dramática.

De acordo com a CNN, o FMI projeta crescimento de 3,7% para o país neste ano, o que fica abaixo da média global (6%) e da América Latina e Caribe (4,6%).

Explicita que, com uma mistura de crescimento fraco com forte desvalorização do real, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve continuar perdendo posições e cair, em 2021, para a 13ª posição na lista das maiores economias globais.

Em 2020, com uma queda de 4,1% do PIB em reais – mas retração de 23% no valor medido em dólares, o Brasil já tinha retrocedido três posições, da 9ª para a 12ª colocação. Com isso, o país deixou no ano passado de fazer parte das 10 maiores economias do mundo, grupo que integrava desde 2006.

Em 2020, o Brasil foi ultrapassado por Canadá, Coreia do Sul e Rússia. Em 2021, deve perder mais uma posição, sendo ultrapassado pela Austrália.

O ranking, que leva em consideração o PIB convertido para dólares de 194 nações, é elaborado pelo economista Alex Agustini, da agência brasileira de classificação de riscos Austin Rating, com base nas projeções de crescimento globais feitas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).

Pelos dados do FMI e da Austin Ratings, o Brasil deve se manter na 13ª colocação até 2023, quando pode voltar a se recuperar e galgar espaço novamente entre as maiores economias do mundo.

Vale notar que o Brasil já ocupou o 14º lugar entre as economias mundiais e já foi a sétima economia mundial com previsão para ser a sexta economia mundial.

Previsão que não se deu e pelo contrário houve um retrocesso gigantesco e hoje o Brasil está a um ponto de ocupar o vergonhoso e nada positivo décimo quarto lugar na economia mundial.

Os leigos e os sem noção não darão nenhuma importância a este significativo dado. Por ignorância ou estupidez, eles, no entanto demonstram que a situação que está caótica no plano econômico, caminha para ser bem pior ainda.

Se não der um cavalo de pau urgente, se não houver projetos e mudanças, não haverá praças para abrigar tantos despejados e despojados de um país a caminho da falência e do descrédito total.

Com todos os erros praticados, foi conseguido o 12º e pelo andar da carruagem o Brasil pode ir de 7ª a 13ª economia mundial em breve e para voltar a 14ª falta muito pouco.

Isto é significativo de que, para além do Coronavírus, o povo brasileiro, que já está enfrentando várias outras situações trágicas em razão da pandemia e de falta de um projeto de governo, terá que enfrentar outras, tão graves quanto a pandemia.

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