01 de dezembro | 2013

Aumento de impostos, onde há fumaça, houve fogo

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Do Conselho Editorial

O boato que circulou pelos corredores do poder localizado na Aurora Forti Neves dão conta de que o contribuinte olimpiense mas­sacrado por taxas e impostos altíssimos poderá ser surpreendido neste final do ano com o aumento do IPTU.

Tomara, tenha sido apenas boatos, já que a população não tem suporte econômico para fazer frente a altas tão significativas lançadas na água, esgoto, taxa de iluminação pública e imposto territorial urbano, o IPTU.

O governo de Eugênio e sua sanha arrecadadora elevou a receita da cidade de Olímpia de pouco mais de setenta e cinco milhões para quase cento e sessenta milhões desde o inicio do seu governo, e pelos comentários pretende ampliar mais ainda sua sede voraz de arrecadação.

Não é de todo desconhecido que o inchaço da máquina pública com cargos comissionados, estagiários e outros artifícios está batendo o teto permitido por lei.

De outra feita, há, segundo se comenta, um passivo a ser resolvido que pode beirar a casa dos dez milhões de reais o que poderia em tese atropelar o futuro político do atual ocupante da cadeira da Nove de Julho, visto o rigor que a lei tem imposto ao saneamento das contas públicas.

Verdadeiro os comentários, inicio do inicio dos festejos natalinos, não seria de surpreender que na calada da noite aos representantes da submissa Câmara de vereadores venha a aprovar um aumento significativo de impostos para não deixar o chefe do executivo em futuros maus lençóis.

Se isto for verdadeiro e ocorrer como se comenta por ai, os ditos representantes do povo estarão jogando aos leões aqueles que acreditaram em suas promessas de defendê-los no Legislativo, e mais que isto,pressionar o Executivo para que a máquina administrativa funcionasse a todo vapor, movida a talento e capacidade con­tá­bil.

Se verdadeiro for, vale a pena repetir, ficará provado que o astuto Eugênio só consegue governar com dinheiro, quando as finanças minguam seu despreparo e ama­dorismo administrativo fica evidente nas ruas abandonadas, no péssimo serviço prestados em áreas como a Saúde e Educação.

Vale notar que a Saúde sempre foi caos de tragédia anunciada, já a Educação que caminhava relativamente bem, depois do episódio da falta de vagas em creches escancarou que o suporte econômico da pasta depois do evento da escola de período integral está se desmanchando no ar sem solidez alguma.

Outros setores capengam, ou estão no ostracismo, como parece ser o caso da Cultura, que antes tinha um pretendente ao trono da Nove de Julho e todas as ações convergiam para o setor, agora a paralisia é tanta no setor que, ou se está a fritar o ocupante atual, ou a coisa economicamente está muito feia.

Não havia semana que o “blogão” e os jornais ligados ao pre­feito não anunciavam boas novas na Cultura, no lazer, no esporte, hoje a pasta parece que não existe.

E ai vai para a agricultura a mesma coisa. Obras, esta faz mal o feijão com arroz. Daemo, ao contrário do governo passado que investiu em tubulações novas e recuperação do Riacho Olhos D’água, não foi além da construção do Palácio das Águas. A Prodem se especializou na industrialização da multa.

Tudo parado e nada de anunciar aquela profusão de verbas, e nada de apresentar serviço, isto é significativo de caixa baixa, e funcionário, e comissionado, como diz o pessoal, bufando de tanto que tem.

Tudo indica que a somatória das conclusões pode levar a sugestão que pode proceder esta conversa de que vai haver aumento de imposto, afinal houve tantos no governo Geninho que não tem como duvidar da possibilidade de mais um.

Este porém, se vier, vem em um momento em que a população aposta na voz das ruas, que se incomoda com tarifa de ônibus que subiu centavos, é esperar para ver até onde vai a subserviência dos vereadores locais, nesta que é uma das piores composições de Câmara dos últimos anos pelo serviço que não tem prestado, e que pode muito bem prestar este desserviço para agradar o que pensa ser o chefe.

E o povo que ajudava a cidade a arrecadar metade do que arrecada hoje, será, se for verdadeira a hipótese, obrigada a ampliar esta arrecadação altíssima para continuar com o mesmo serviço público sem grande qualidade e o mesmo “cabidão” de emprego, cuja tendência é ampliar seu tamanho.

Até que a paciência do povo perceba o engodo administrativo que caiu e resolva a exemplo do que ocorre pelo país afora gritar o seu cansaço, a sua indignação, expor a sua fúria e o abandono em que se encontra, em um  país onde falta quase tudo e principalmente homens públicos de caráter e de convicções sinceras, que lutam em prol da sociedade e não em favor de si mesmo.

 

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