20 de dezembro | 2010
“Zoinho” continua sendo procurado pela PM local
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Continua sendo procurado pela Polícia Militar Maicon Bruno Rocha, de 20 anos, vulgo “Zoinho”, morador na São José, que é apontado como o principal suspeito de ser o cúmplice do menor C.G.S., de 17 anos, no atentado praticado contra a casa do policial militar José Antônio Alves, de 32 anos, morador na vila Nova.
A Polícia Civil, através do delegado João Brocanelo Neto, deverá requisitar a prisão preventiva do acusado.
Para a Polícia Militar de Olímpia, a detenção e, consequente prisão de “Zoinho” é uma questão de honra. Na avaliação do tentene Righete, comandante do pelotão de Olímpia, o atentado do último domingo não foi contra o policial Alves e, sim, contra a instituição.
Contou o tenente que a PM continuará com a operação saturação para tentar prender o acusado. Continuará sendo utilizada a “Força Tática” de Barretos e, segundo o tenente, se necessário for será requisitado até o helicóptero Águia, de Ribeirão Preto.
O atentado contra a casa do policial militar foi praticado por volta das 4h20 da madrugada de domingo (dia 12), foi atirado um “coquetel molotov” (uma garrafa de três litros de champanhe de três litros, com gasolina e um pano, como pavio), que caiu no telhado da varanda da casa do policial. No entanto, a garrafa não pegou fogo, evitando um provável incêndio. No momento do ataque o policial dormia na residência, juntamente com sua esposa e uma filha de quatro anos.
Com o barulho no telhado o policial Alves acordou e saiu para ver o que havia acontecido e sentiu o cheiro de gasolina e também percebeu telhas quebradas na varanda. Com o encontro da garrafa concluiu ser um “coquetel molotov”. Foi quando a 2ª Cia foi comunicada do acontecido. Foi pedido reforço da Força Tática e Canil de Barretos, na tentativa de encontrar os autores.
Inicialmente, os policiai realizaram ligações para os postos de combustíveis de Olímpia, quando foram informados pelo frentista do Posto XV que um a mulher havia comprado uma garrafa de gasolina, passando suas características. Com isso a polícia chegou a Valéria Patrícia Menezes, de 32 anos, que confirmou ter adquirido o combustível, mas alegou não saber o que os autores fariam.
Também os policiais foram informados que a gasolina era para o menor e “Zoinho”. O menor foi detido na casa de Luciana da Silva, na São José. Na delegacia ele declarou que praticou o atentado, alegando que não gostava do policial Alves, porém, não conseguiu reconhecê-lo, entre outros policiais. O menor teve a internação provisória decretada pela justiça de Olímpia, estando detido na delegacia Seccional de Barretos. “Zoinho” ainda está foragido.
INQUÉRITO POLICIAL
Segundo o delegado João Brocanelo Neto, o único autor que deverá ser indiciado por atentado, deverá ser o “Zoinho”, pois ele é maior de idade. Também, existe a possibilidade dele responder por tentativa de homicídio, pois na casa estavam três pessoas, entre elas a filha do casal, de 4 anos.
Quanto as duas mulheres, elas deverão responder por favorecimento, crime de menor poder ofensivo. Já “Zoinho”, o delegado deverá requisitar a decretação de sua prisão preventiva pela justiça olimpiense.
MORADORES RECLAMAM DA POLÍCIA
Alguns moradores do bairro São José, entre eles a funcionária pública municipal Denise Benevides, reclamaram no programa Ronda Policial, da Difusora, que teriam sido agredidos por policiais militares, que queriam informações sobre o paradeiro de “Zoinho”. Por sua vez, o tenente Righete declarou que “apenas quem tem algum problema” não gosta da presença da polícia. Garantiu que nenhum morador comum do bairro foi molestado. Finalizou dizendo, que está considerando o atentado como um ato isolado, do menor e de “Zoinho”.
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