José Antônio Arantes
Embora de maneira dúbia e demonstrando não existir um mínimo de boa vontade para passar as informações para a imprensa e, por conseguinte, para a população, o que se entende é que Olímpia, neste ano de 2012 teve duas suspeitas e uma confirmação de caso da gripe A H1N1, a Influenza, que ficou conhecida popularmente por gripe suína.

Depois de passar por vários assessores ao telefone, esta Folha foi obrigada a passar perguntas por email para a secretaria da Saúde para que pudesse obter informações sobre a gripe suína em Olímpia e ainda assim recebeu como resposta a seguinte frase:

“Tivemos 2 suspeitas no ano de 2012 notificados, porém 1 caso foi descartado e outro caso foi confirmado de uma gestante da cidade de Severínia (que ficou hospitalizada em Olímpia). Os dois casos evoluíram bem com cura”.

Esta resposta não pode ser considerada como séria em se tratando de um órgão oficial que cuida da Saúde de uma cidade como Olímpia. Se foram duas as suspeitas, como um caso pode ter sido descartado e o outro confirmado e os dois terem evoluído bem com cura?

Piores ainda foram as respostas às perguntas formuladas pelo repórter Luiz Alberto Tófoli, com a intenção de esclarecer a população em razão do caso da policial de Guaraci que trabalhou em Olímpia e faleceu em Rio Preto.

VEJA A ÍNTEGRA

Gostaria de obter informações para publicação de matéria a respeito do que segue:

– O caso da policial militar de Guaraci que morreu e trabalhava em Olímpia está preocupando as pessoas: qual o risco de se contrair a gripe suína por causa disso?

As pessoas infectadas por influenza  podem transmitir  durante todo o período em que manifestarem os sintomas e possivelmente por até 7 dias depois do início da doença”.

– Foi pensado ou está sendo pensando em algum trabalho específico por conta disso?

Rede pública e particular de saúde de Olímpia estão sendo orientados qt ao fluxo de atendimento, fluxo de coleta de exames para casos suspeitos, assim como a disponibilização do medicamento conforme protocolo do ministério da saúde disponível no site da CVE .link http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/resp/pdf/IF12_INFLU22MAIO.pdf

– Qual a situação em Olímpia com relação ao atendimento médico visando evitar complicações como foi nesse caso? (pergunta tem sentido por conta da vida de técnicos da secretaria estadual para investigar em Rio Preto as mortes registradas na região).

Houve um aumento considerável no número de notificações devido a informação das pessoas de  procurem atendimento médico e por São José do Rio Preto ter uma Vigilância Sentinela (monitora a atividade da influenza em nível mundial, este tem por base dados epidemiológicos e laboratoriais reportados pela

Rede de Vigilância Mundial de Influenza, na qual o Brasil e, por conseguinte, o Estado de São Paulo encontram-se inseridos)

– Como é realizado o trabalho quando surge um caso suspeito?

Todo caso suspeito de Influenza deve se notificado pela Vigilância Epidemiológica, se o paciente apresentar os sintomas gripe, pertencente ou não ao grupo risco (gestantes, puerperas, adultos acima de 60 anos, crianças menores de 2 anos, doentes crônicos)  deve ser avaliado e acompanhado clinicamente e medicado conforme a necessidade para que evite as complicações que podem levar a óbito.

– Como a pessoa (paciente) deve agir com relação aos sintomas

A população deve procurar assistência medica a qualquer sintoma como tosse, dor de garganta, febre – quais os sintomas principais da gripe?
Tosse, dor de garganta, febre.

– Há registros de casos suspeitos de 2011 para cá? Quantos e quais as faixas etárias e sexo das pessoas?

Tivemos 2 suspeitas no ano de 2012 notificados, porém 1 caso foi descartado e outro caso foi confirmado de uma gestante da cidade de Severínia (que ficou hospitalizada em Olímpia) Os dois casos evoluíram bem com cura.