02 de fevereiro | 2014

UPA volta a virar caso de polícia

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A Unidade de Pronto Atendimento (UPA), localizada na Avenida Deputado Dr. Waldemar Lopes Ferraz, na região central de Olímpia, voltou a virar um caso de polícia por causa do atendimento que não atendeu a expectativa de uma paciente. No entanto, a ocorrência foi registrada no início da madrugada da sexta-feira, dia 31, por volta dos 50 minutos, pelo médico Luiz Fernando Marcos Carrucho.

A Polícia Militar foi acionada pelo médico alegando que a paciente Cláudia Ferreira Lima, de 38 anos de idade, moradora da Travessa Miguel Simão Khedi, no centro, teria se recusado ser medicada alegando que queria realizar um exame de ultrasso­no­grafia abdominal.

Segundo ele teria relatado à polícia, quando foi informada que não seria possível naquele momento, mas apenas no horário de expediente normal, ou seja, durante o período diurno, ela teria deixado a unidade bastante nervosa e xingando todo mundo, além de fazer ameaças de processo judicial.

Após informar os dados da ocorrência policial o repórter Valter Carucce, da rádio Espaço Livre AM, passou a explicar que é o médico quem define sobre realizar ou não exames clínicos e não o paciente.

OUTRO LADO

Em seguida Cláudia Ferreira Lima telefonou para a emissora contestando as in­for­mações que foram divul­gadas como constantes do boletim de ocorrência registrado pelo médico. “O médico está totalmente equivocado. Eu cheguei lá com muita dor”.

Cláudia relatou que trabalhou durante três dias seguidos sentindo as dores abdominais e que no final da noite da quinta-feira resolveu procurar a UPA e que por normalmente gozar de boa saúde, era a primeira vez que tomava a decisão.

Inicialmente a atendente ouviu seus apelos e até colocou-a como prioridade para o atendimento, passando-a à frente de outras pessoas que já aguardavam e ela foi atendida.

Porém, a maneira como foi atendida pelo médico foi o princípio de sua revolta: “Ele me atendeu e nem sequer colocou a mão em mim. Não falou: deita aí que eu vou olhar o que está acontecendo”.

Cláudia relatou também que antes de sair da sala do médico pensou em pedir um encaminhamento do ultrassom para que fosse realizado logo no início da manhã: “Ele falou: eu não posso fazer isso. Eu falei: você é o médico”.

Foi depois desse diálogo que ela chegou a alterar a voz com o médico: “Eu fui lá para ser atendida e ele fazer o encaminhamento para eu fazer o exame na primeira hora do dia”.

No entanto, informou também que havia conseguido um encaixe para uma consulta na Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) do Jardim São José, na zona sul e que já seria atendida novamente, mas desta feita por uma médica.

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