26 de setembro | 2013

TV TEM mostra caos na saúde na 4.ª feira em Olímpia

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Da redação com imagens e textos da TV TEM
Com o título: “moradores de Olímpia reclamam do atendimento e falta de médicos em UBSs”, uma reportagem exibida no início da noite da quarta-feira, dia 25, pelo programa Tem Notícias, 2.ª edição, da TV TEM afiliada da Rede Globo de Televisão, de São José do Rio Preto, mostra um verdadeiro caos nas unidades de saúde de Olímpia, registrado no mesmo dia.

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As reclamações partem de quem necessita do atendimento de saúde básico, em UBS (Unidades Básicas de Saúde), onde se fazem consultas agendadas inclusive com expectativa de serem encaminhados para o ARE (Atendimento de Referência e Especialidades), e também nos casos de emergências, que está todo centralizado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
 

Trata-se da reportagem elaborada pela jornalista Gridânia Brait com imagens de Osmir Gomes, mostrada no início da noite da quarta-feira, dia 25, no Tem Notícias 2.ª edição. O trabalho é aberto com a informação de que é a quinta vez que a emissora envia repórteres a Olímpia desde o domingo, dia 22.

Aliás, foi no mesmo dia em que o prefeito Eugênio José Zuliani não atendeu a reportagem da emissora e a assessoria de imprensa informou que ele estava em reunião em outro local e que a secretária municipal da Saúde, Silvia Elizabeth Forti Storti, estaria em período de afastamento.

As imagens mostram salas de espera lotadas e, além disso, informa que a falta de estrutura e a indignação daqueles que necessitam da saúde pública, principalmente os menos favorecidos economicamente, têm marcado o setor ultimamente em Olímpia.
 

As dificuldades começam quando a pessoa necessita de um atendimento médico em uma UBS (Unidade Básica de Saúde), que, no caso de algumas está em fase de reforma do prédio e segundo consta, pela segunda vez no mesmo mandato do prefeito Zuliani.
 

Uma das reclamações foi da empregada doméstica Eliane Pimentel, que necessita de um exame de ultrassom para o filho: “Meu menino mesmo está com um ultrassom pra logo (urgente). Sabe quando ele vai ser atendido? Em novembro”.

A dona de casa Edilene de Oliveira reclama do setor de oftalmologia: “Minha mãe fez uma cirurgia de olho e já vai fazer dois anos que ela está para fazer um laser para limpeza das lentes e até hoje ela não conseguiu”.

A também dona de casa, Priscila Beloni relatou as dificuldades para um atendimento médico: “chegando lá o médico liga fala que não vai comparecer, que é para marcar consulta pra o próximo dia. No próximo dia você aparece lá com a criança, aí já tem a criança do dia anterior que foi marcada e a consulta do próximo dia. Tudo junto”.

O atendimento de emergência, no caso de Olímpia existe somente a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) para atender pelo SUS (Serviço Único de Saúde), também é alvo de reclamações.

É o caso da inspetora de plantas Lúcia Antônio Trindade: “Vai lá pro UPA não vira nada lá. A gente volta para traz. Dá uma injeçãozinha lá e manda de volta para traz. O médico nem te põe a mão lá. Nem põe”.

ATENDIMENTOS

Segundo a reportagem a Prefeitura Municipal informa que a cidade tem 16 unidades de saúde e que cada uma realiza aproximadamente 1,5 mil atendimentos por mês, com 94 médicos.

Mas a acompanhante Silvia Helena Raimundo reclama: “Não tem médico. Todas as vezes que você vem aqui você fica lá uma hora, duas horas esperando e num aparece médico”.

Porém, a péssima situação e a condição de caos parte da dona de casa Edilene de Oliveira, que compara e define bem as condições do atendimento de saúde na cidade: “Uma cidade turística bem sucedida, mas a saúde está um caos”.

OUTRO LADO

A repórter Gridânia Brait, acompanhada do cinegrafista Osmir Gomes, esteve na Prefeitura Municipal, na Praça Rui Barbosa, onde está o gabinete do prefeito, mas conseguiu apenas falar com uma das pessoas que compõem o grupo de assessores de imprensa da Prefeitura Municipal.

“Ele está numa reunião fora. Eu não sei a agenda dele. O secretário passou que ele não está aqui e que infelizmente não tem como fazer entrevista”, foi a resposta da assessoria, inclusive exibida no programa TEM Notícias, edição da hora do almoço.

Mas a reportagem, aparentemente com a informação de que a mesma estaria em período de licença médica, perguntou a respeito da secretária municipal da Saúde, Silvia Elizabeth Forti Storti: “Ela está licenciada. Eu não sei se é licença médica, mas ela está licenciada”, respondeu a assessoria.

Ao final a reportagem informa que manteve contado por telefone na tarde da quarta-feira com o prefeito Eugênio José Zuliani que informou que “o trabalho par melhorar a saúde no município é constante e que um novo concurso será aberto para contratar mais médicos”.

Ainda a respeito das justificativas do prefeito, o âncora do programa, Jean Lourenço, informou também “que os funcionários passam por cursos de capacitação e humanização e reforçou que o caso do menino Pedro Henrique está sendo investigado internamente”.

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