05 de outubro | 2018

TSE garante: urnas eletrônicas são “absolutamente confiáveis”

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A presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Rosa Weber, ao classificar as acusações de falta de segurança nas urnas eletrônicas de “descoladas da realidade”, garantiu que as urnas eletrônicas brasileiras são “absolutamente confiáveis”.

“As pessoas são livres para expressar a própria opinião. Mas, quando essa opinião é desconectada da realidade, nós temos que buscar os dados da realidade. Para mim, as urnas são absolutamente confiáveis”, afirmou Rosa Weber.

Rosa Weber citou a eleição de 2014. Após a vitória de Dilma Rousseff (PT), o PSDB, de Aécio Neves, levantou a possibilidade de fraude. Após um ano de apurações, não foi constatado nenhum problema nem fraude no sistema de votação.

Segundo TSE, as urnas eletrônicas são utilizadas desde 1996 no Brasil, que foi pioneiro na adoção deste tipo de tecnologia.

O Tribunal também negou que tenha repassado o código-fonte das urnas eletrônicas para qualquer empresa, nacional ou estrangeira.

A urna eletrônica utiliza criptografia (linguagem codificada) e não está conectada à internet. Além disso, ela somente grava a indicação de que o eleitor já votou. Com o embaralhamento interno dos dados e outros mecanismos de segurança, não há nenhuma possibilidade de se verificar em quais candidatos o eleitor votou.

Dizem por aí que as urnas usadas no Brasil são da Smartmatic, fabricadas na Venezuela, mas isso é lenda! As urnas (hard­ware) e os sistemas (softwares) utilizados nelas são desenvolvidos pelo próprio TSE. As máquinas (urnas) são montadas por empresas contratadas para executar o projeto, mas sob a fiscalização de servidores da Justiça Eleitoral.

O ex-presidente do TSE e atual presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Dias Toffoli destacou recentemente que existem procedimentos para garantir a segurança do pleito, além da fiscalização, incluindo a participação de observadores internacionais.

“Pela primeira vez, integrantes da Organização dos Estados Americanos (OEA) vão acompanhar as eleições no Brasil. Eles vão mandar uma comissão. A urna eletrônica é absolutamente segura. Geralmente quem crítica a votação é quem perde”, completou.

Toda a tecnologia utilizada na urna eletrônica dispõe de uma rede de proteção, com diversas camadas de segurança, também projetadas pelo TSE, que inviabilizam qualquer tentativa de invasão, fraude ou tentativa de burla dos sistemas eleitorais.

 

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