13 de agosto | 2018

Terminou o Fefol que começou sem o Curupira e acabou sem o Caiapós

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O quase acabado, mas que está minguando e ainda muito cambaleante Festival Nacional do Folclore (Fefol), da atual Estância Turística de Olímpia, terminou neste domingo, dia 12, depois de ter começado sem a presença do Curupira recebendo simbolicamente a chave da cidade e acabou sem que o público pudesse participar ou pelo menos ver, a brincadeira do sequestro da bugrinha promovido pelos grupos Caiapó que sempre foi mostrada nos festivais realizados na cidade.

Aliás, um festival que além de não mostrar tudo que deveria ao público que frequenta o Recinto de Exposições e Praça das Atividades Folclóricas e Turísticas Professor José Sant’anna, teve sua estrutura desnudada principalmente por grupos folclóricos locais, como as folias de reis e a congada de Moçambique, cujos representantes reclamaram estar sendo esquecidos e desrespeitados, inclusive com o tempo minguado para apresentações no palco, por pessoas que surgiram com o professor Sant’anna e, ao que parece, não entenderam até hoje qual é o principal objetivo da festa do “Zé da Festa”.

Esse é o caso do mestre da Companhia de Reis Estrela da Guia, Valdevino Aparecido Ambrósio, que há 10 anos está à frente desse grupo, mas que antes participava de outros, e de Adelis Paula dos Santos, 1.º capitão do Terno de Moçambique São Benedito e Nossa Senhora do Rosário, do Jardim Santa Ifigênia, de Olímpia, a pelo menos oito anos eles não conseguem adquirir roupas novas para as suas apresentações.

Por outro lado, o Batalhão de Bacamarteiros, de Carmópolis, no Estado de Sergipe, que está completando 200 anos de existência, que há 49 anos vem a Olímpia participar de festivais, continua empolgando o público e participantes do evento.

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