25 de agosto | 2019

Tentativa de desacreditar esta Folha fracassa e faz ressaltar o descrédito do atual governo

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Como havia previsto o jornalista José Antônio A­rantes em suas manifestações tanto pelo iFolha, já no sábado, quando durante a semana pelo programa Cidade em Destaque, que apresenta junto com sua filha Bruna Silva Aran­tes Savegnago e com o artista plástico, jor­nalista e advogado Willian Antônio Zanolli, o esquema des­pre­­zível colocado em prática por cretinas e cretinos seguidores do atual governo na tentativa de atingir a imagem deste jornal e de seu editor, certamente não tiveram o efeito desejado.

Segundo ele, além de ter ficado explícito para a população que tudo não passou de uma tentativa infantil e vil de tentar denegrir quem não se cala diante do desgoverno a­tual, a própria TVTem, na quinta-feira veiculou matéria sobre o tema onde apresenta um gráfico em que Olímpia já era considerado pela Secretaria Estadual da Saúde como município dentro da zo­na endê­mica com caso confirmado de sarampo.

O jornalista, no programa que vai ao ar de segunda a sexta-feira, pelo Face­book, pelo Youtube e pela Rádio Cidade, em 98,7 Mh­z, já na segunda-feira explicou com detalhes to­da situação que o pegou de surpresa na manhã de sábado, pois não acreditava que o atual governo, ou seus apaniguados, fosse capaz de tamanho assa­que.

É que os puxa-sacos do atual governo fizeram circular no sábado de manhã uma montagem grotesca colocando o título da que vai na capa do jornal impresso e colaram logo aba­ixo o de uma matéria pu­bli­cada em outra página da semana passada falando que Olímpia já constava entre as cidades cadastradas pela Secretaria Estadual da Saúde como ten­do caso suspeito desta doença, que já havia sido er­radicada no país, mas está voltando principalmente no Estado de São Paulo.

A nova informação que saiu na TV Tem, entretanto, confirmando que Olím­pia já estava inclusa na á­rea endêmica e que o governo federal teria enviado vacinas para tentar con­ter um possível surto fez com que a assessoria de imprensa fizesse um esforço hercúleo para poder mostrar trabalho a­presentando um monte de índices que grande parte da população já considera como mera publicidade.

Na nota, no entanto, a assessoria confirma que Olímpia teve um caso e que teria sido informada apenas “nesta semana, sobre um paciente homem, de 29 anos, que é natural de Olímpia, mas reside em Franco da Rocha, onde o mesmo estuda, e que foi diagnosticado com a doença no fim de julho”.

E complementa: “A cidade em questão contabiliza 13 casos positivos de sarampo, segundo o último boletim do Ministério da Saúde. Cabe ressaltar que o registro positivo apresentado para Olímpia é considerado um caso importado, uma vez que a doença não foi contraída no município. A secretaria de Saúde acrescenta ainda que, mesmo assim, não há nenhum caso de sarampo autóctone registrado na cidade, o que significa que não existe foco da doença no município”.

INTENSIFICAÇÃO

Na nota também é confirmado recebimento de vacinas do Ministério da Saúde para aplicação de uma dose extra da vacina, chamada de ‘dose zero’, para crianças de seis meses a um ano. “É importante frisar que, além dessa dose, os pais e responsáveis devem levar os filhos para tomar a Tríplice Viral, conforme previsto no calendário vacinal”, diz a nota.

E conclui: “Em Olímpia, mais de 1200 doses estão disponíveis para vacinação em todas as Unidades de Saúde. Em caso de dúvidas, o morador deve pro­­curar a unidade mais próxima ou entrar em contato com a Vigilância Epi­demiológica pelo telefone (17) 3279-1400”.

Seguidores de Cunha tentaram desmoralizar
esta Folha com montagem e texto enganador

DO CONSELHO EDITORIAL

Pela técnica utilizada e por ser useira e vezeira des­­te tipo de atitude, demonstrada ao longo dos últimos anos, possivelmente a assessoria do prefeito Fernando Cunha, ou correligionários, incon­for­mados com o retrato de seu desgo­ver­no estampado na edição da Folha da Região que circulou no sábado, 17, logo no início da manhã, começaram a disparar pelos grupos de Whats­App, texto tentando jogar os proprietários de empresas ligadas ao turismo contra o jornal e seu editor, jornalista José Antônio Arantes.

O texto dava a entender que a matéria publi­cada na página 8 da edição do sábado passado, 17, e não na capa do jornal, co­mo a­parece na i­ma­gem, divulgando que o Diário da Região (foto) de Rio Preto havia publicado um levantamento sobre sarampo na região em que O­límpia aparece com uma das 20 cidades com casos suspeitos, que a “Folha” e o jornalista men­tiram com a intenção de prejudicar o turismo, classificando a publicação co­mo “Fak­enews”.

O texto também tentava jogar o jornalista contra os associados do Thermas dos Laranjais e a própria população com o seguinte conteúdo: “Na ânsia de prejudicar o po­vo, o editor da Folha e diretor de Mar­ke­ting do Thermas, José Arantes, usa de informações dis­torcidas, e que já foram até corrigidas, para enganar a população.”

O jornalista, que é Conselheiro da entidade e trabalha em empresa que presta assessoria na elaboração de textos jornalís­ti­cos, afirmou que está há mais de 40 anos militando no jornalismo local e já passou por vários governos que utilizavam esta téc­nica marqueteira dos tempos dos coronéis e não será desta vez que irá es­mo­­recer.

“A Folha da Região e es­te jornalista têm 40 anos de história de luta em prol da sociedade local, em que vêm denunciando as mazelas daqueles que assumem o poder pro­metendo que irão governar para o povo e, ao depois, passam a se mostrar verdadeiros ditadores querendo impor seus desejos e vontades go­ela abaixo da população.

Que venham os coronéis! O compromisso do jornal e de seu editor con­tinuará sendo o de ter sempre o “rabo preso” só com o leitor e a população de Olímpia, o resto que não deixe o fato acontecer, para não virar manchete da Folha”, destacou A­ran­tes.

Sobre o caso em si, o jornalista entende que a nota e a montagem feitas provavelmente pela assessoria do prefeito, ou seus puxa-sacos, é uma forma baixa e vil e este sim realmente um verdadeiro “Fa­ke News”, pois o jornal a­penas retratou reportagem que foi feita pelo Diário da Região de Rio Preto, cumprindo o seu dever de alertar a população para os cuidados que tem que tomar com a possibilidade de contrair esta doença que já estava extinta e que vem se alastrando por to­do o Brasil, principalmente no Estado de São Paulo.

Quanto aos prováveis o­bje­tivos escusos de Cunha e seus asseclas, acredita ser um direito de qualquer político reagir da maneira que acha melhor, pois a po­pulação acaba sempre percebendo quem tem ética e quem não tem. Mas entende que não deve ter sido a matéria sobre o sarampo que teria deixado o político furioso (ou seus apaniguados) para reagir desta forma coronelística, bem ao estilo fascista de ultradireita. “Na verdade a capa do jornal por si só mos­tra a possível verdadeira razão”, salienta.

Senão vejamos suas manchetes que não têm nada a ver com sarampo:

— “O CURUPIRA NÃO ACREDITA! Prefeito anunciou 140 mil visitantes durante o 55º Festival do Folclore.

Niquinha denuncia suspeita de que há membro da Comissão do Fefol envolvido com Estacionamento”.

— CONFIRMANDO A OMISSÃO! Secretaria sabia que desde janeiro de 2016 o pilar havia se deslocado devido às fortes chuvas. População manifesta repúdio pela omissão de um pilar deslocado em ponte maquiada reinaugurada”.

— TUDO COMO DANTES? “Tirou o pior que era a Bontur e colocou outro pior”. Nova empresa assume transporte coletivo e usuários reclamam de problemas antigos”.

O jornalista, diante das man­chetes descritas acima, faz uma pequena pergunta: “É preciso algo mais para entender que a reação é pelo fato de o jornal ter mostrado que o governo esconde as coisas da população e tenta fantasiar as informações como foi o caso de dizer que o 55º Fefol recebeu 140 mil visitantes?”

Arantes entende que é possível, diante dos a­cha­­ques “Fer­nan­dianos”, dizer que quem não gosta de Olímpia é o prefeito e seus asseclas, e não ele que a­pe­nas cumpre o seu papel de jornalista e cidadão, pois tem como provar sua trajetória de lutas por O­límpia.

“Está tudo registrado nas milhares de edições do jornal que editou ao longo das últimas décadas. Já quanto a Cunha, que abandonou a cidade e só voltou a mando de Ro­drigo Garcia, é elementar que o caso de suspeita de sarampo divulgado pelo Diário da Região não teve tanta repercussão a ponto de causar toda esta violência verbal, mas que com a propagação pelas redes sociais dada pela assessoria ou puxa-sacos do ditador, com sua manifestação mambembe, agora terá e, com intensidade imprevista”, explicou.

E conclui: “E como no ví­deo editado pela prefeitura à época da meningite, que repercutiu negativamente muitas vezes mais do que as postagens de po­pulares, o tiro com certeza mais uma vez sairá pela culatra. Esta, sem dúvidas é e será a grande prova de que o que se pensa e quer, dentro da técnica co­ronelista, é destruir quem quer que seja que pense diferente do ditador e dane-se o turismo, dane-se a população”.

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