15 de março | 2015

Situação da dengue coloca saúde local em estado de “atenção”

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A atual situação da dengue (doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypiti) no entorno do município de Olímpia, colocou a saúde pública local em estado de “atenção”. A informação foi passada nesta sexta-feira, dia 13, pela diretora da Divisão de Vigilância em Saúde, departamento vinculado à Secretaria Municipal, Maria Carolina Mirândola.

“Infelizmente nós estamos em um momento complicado em nosso entorno. A situação de Olímpia hoje é de atenção, vamos dizer assim, porque têm sido encontrados muitos focos (de mosquito) nas residências”, afirmou durante uma entrevista que concedeu a uma emissora de rádio local.

De acordo com a diretora, em Olímpia já foram confirmados 49 casos positivos da doença, sendo que destes, oito casos foram de pessoas que contraíram o vírus em outra localidade, ou seja, são os chamados casos importados.

No entanto, se trata de uma situação que ainda estaria longe de ser considerada uma epidemia. O que a leva crer nessa situação é o fato do percentual de confirmação dos casos suspeitos ser considerado ainda baixo. “Mais ou menos 60% dos casos suspeitos tem vindo resultados positivos. Normalmente, em situação de epidemia, 100% dos casos vêm positivos, o que não é a nossa realidade de hoje”.

Também de acordo com ela, a cidade já registrou três tipos da doença. Tipo 1; tipo 2 (considerada a mais agressiva); e tipo 3. “Nós ainda não temos notificação do vírus 4 no município”, explicou.

DENGUE HEMORRÁGICA

A diretora falou também a respeito da dengue hemor­rágica que matou uma mulher de 43 anos de idade, de Severínia, na manhã da quarta-feira, dia 11.

De acordo com Maria Carolina Mirândola, embora o tipo 2 da doença seja considerado o mais agressivo, não há estudos científicos que concluem para que esse tipo seja o causador da dengue hemor­rá­gica.

No entanto, a preocupação com a dengue hemorrágica tem que ser ainda maior. Maria Carolina Mirândola explica que ela acaba acontecendo, quase sempre pelo menos, em razão de doenças pré-existentes no paciente.

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