23 de outubro | 2011

Situação caótica dos bueiros pode provocar novas enchentes na cidade

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Independente do que ocorreu em parte desta semana, com o registro das primeiras chuvas na cidade, o fato é que o período mais intenso, previsto para meados de dezembro está aproximando e, a situação caótica de grande parte dos bueiros da cidade pode provocar novas inundações e prejuízos principalmente na região do córrego Olhos D’água.

Uma verificação realizada nos últimos dias encontrou aproximadamente 20 bueiros com problemas que podem atrapalhar o escoamento das águas de chuvas, além de lixos largados em terrenos baldios, uma das grandes causas de entupimentos de bueiros. Outro problema detectado é o mato alto que se verifica nas margens do rio, ao lado do Parque Aquático Thermas dos Laranjais, principalmente.


Das duas regiões onde normalmente se verificam enchentes na cidade, a que se apresente em pior situação é do jardim Santa Ifigênia, na zona norte.


Na esquina da Rua Ângelo Blanco com a rua Manoel Zanin, próximo ao supermercados Iquegami, por exemplo, há dois bueiros com muita sujeira dentro. Ao lado, em um terreno baldio, há um monte muito grande de galhos e pelo menos sete sacos de lixo, ao que tudo indica com restos de limpeza de alguma jardinagem residencial. Além disso, há também um monte de entulho.


Como se sabe, esse foi um dos locais mais atingidos pela última enchente registrada em fevereiro deste ano, quando a água chegou a inundar até parte do estacionamento do supermercado.


Uma rua acima da Manoel Zanin, na esquina da Rua Candido Bruniera com a Rua Ângelo Blanco, há uma galeria quase que totalmente entupida com areia, lixo e folhas. Em frente a esse local, a outro bueiro também com sujeira.


Na Rua Miguel Said Aidar, esquina com a Rua Candido Bruniera, há dois bueiros, sendo um com muita sujeira e outro com muito mato em volta, inclusive encobrindo toda a entrada da água da chuva. Uma pessoa mais desatenta nem chega a perceber que aquele lugar é uma galeria de água pluvial.


Na mesma esquina, mas na parte de baixo, há outro bueiro que próximo tem uma placa afirmando que é proibido jogar lixo no terreno, mas mesmo assim o bueiro ao lado está repleto de sujeiras.


JÁ HÁ ÁGUA EMPOÇADA


Ainda na Miguel Said Aidar, mas na esquina com a Manoel Zanin, tem outro bueiro entupido com muito lixo, folhas e terra e, nas proximidades com a Avenida Aurora Forti Neves, há dois bueiros que, de tanto lixo, já chega a empoçar a água que deveria escoar para o rio.


Na esquina da Rua Ângelo de Quadros Bittencourt com a Rua Coronel Joaquim Alves Pereira, também há dois bueiros com situações precárias. Há muito lixo dentro e fora dos mesmos e, com chuva mais intensa, com certeza a enxurrada vai levar tudo para dentro da galeria pluvial.


Já na Rua Coronel Joaquim Alves Pereira, que novamente está com as obras paralisadas, foi passada apenas uma camada de piche, ou seja, foi feita a chamada pintura para depois aplicar a massa asfáltica e apenas com as chuvas dos últimos dias a enxurrada já começou a causar alguns buracos próximos às guias.


No caso de uma chuva pesada vai acabar com o pouco do serviço já realizado no local, podendo, inclusive, voltar a causar muitos danos às residências.


Mas a sujeira em bueiros está também na região do Jardim São Benedito, chamado de Pito Aceso, bairro localizado na região sudeste do centro de Olímpia. Até mesmo na Avenida Deputado Dr. Valdemar Lopes Ferraz, na altura do número 7, há um bueiro bastante sujo, com folhas, cocos e embalagens plásticas, causando riscos de entupir a galeria pluvial do local. Um pouco mais adiante, cerca de cinco metros há outro bueiro também com sujeira dentro.


No cruzamento das Avenidas Valdemar Lopes Ferraz e Mario Vieira Marcondes, há um bueiro que os comerciantes e moradores colocaram uma tela em cima da grade para filtrar a sujeira que vem com as enxurradas, mas em cima da tela existe muita sujeira. No entanto, tudo indica que a tela não foi a solução para o problema porque se verifica muita sujeira no interior do mesmo.


TAMPAS DE BUEIROS
QUEBRADAS

Na frente desse mesmo bueiro, atravessando a rua na esquina da Mario Vieira Marcondes, mas com Avenida Manoel Arruda há outro bueiro com a tampa quebrada, oferecendo risco aos pedestres e veículos e, além disso, um monte de folhas ao lado que pode entupi-lo no caso de uma chuva mais forte. Outra tampa quebrada há na altura do número 752 da Rua Silva Jardim.


Já na parte baixa do bairro, na Rua Castro Alves, nas proximidades de uma loja de materiais de construção, um dos pontos mais críticos quando há enchente, onde tem apenas dois bueiros, ambos com terra depositada no fundo de cada um.


Já na Rua Coronel José Medeiros, na parte dos fundos da Academia Physical, há um bueiro para escoar o acúmulo de água, mas em volta há também muito mato, situação que pode impedir que a água escoe, normalmente.



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