29 de janeiro | 2018

Saúde nega haver privilégios a turistas que procuram vacinação contra a febre amarela

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A Secretaria Municipal de Saúde negou que esteja havendo qualquer forma de privilégios para os turistas que têm procurado as unidades locais em busca de vacinação contra a febre amarela. Segundo consta, o balanço realizado nesta semana demonstra que o município imunizou 965 pessoas contra a doença, no período entre os dias 2 e 22 de janeiro. Destas, 666 foram turistas. Os números apontam que, em média, mais de 60 pessoas são vacinadas por dia útil.

A informação foi confirmada na quinta-feira desta semana, durante uma entrevista concedida pela diretora de de Vigilância em Saúde, Maria Carolina de Almeida Secchieri Miran­dola, junto com o chefe do setor de Vigilância Epide­miológica, Evandro Rober­to Victorello, ao jornalista José Antônio Arantes, que apresenta o programa Cidade em Destaque, pela rádio Cidade FM.

Além disso, como forma de ampliar a cobertura vacinal e proporcionar melhor atendimento à população, a Secretaria de Saúde recebeu, na segunda-feira, dia 22, do Grupo de Vigilância Epidemio­lógica (GVE), de Barre­tos, mais mil doses da vacina contra a doença, aumentando o estoque para 1500 doses.

Em meio as discussões veiculadas em redes sociais, dando conta de que a população local estaria sendo prejudicada, a Secretaria Municipal de Saúde ressalta ainda que a dose é aplicada seguindo a ordem de chegada, não havendo privilégios a turistas.

Explicaram também que em razão da legislação da área, crianças e idosos tem prioridade na ordem de atendimento. O restante obedece a fila. No caso do olimpiense que não possui a caderneta de vacinação o atendimento pode demorar um pouco mais, pois os atendentes são obrigados a olhar nos arquivos para ver se foram vacinados, enquanto os turistas, sem a carteira de vacinação e em dúvida se tomaram ou não, são vacinados imediatamente, pois não tem como os funcionários pesquisarem se já tomaram ou não no passado.

O município, diferente de São Paulo e cidades localizadas ao entorno da capital, segue aplicando a dose padrão de 0,5 ml, com validade vitalícia, ao invés de 0,1 ml que tem validade de proteção de oito anos. Dessa forma, basta tomar a vacina uma vez para estar imune.

CARTEIRA DE VACINAÇÃO

Por outro lado, a Secretaria Municipal de Saúde orienta a todos que estão em atraso com a vacina ou possuem dúvidas quanto ao recebimento da dose procurem a Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua residência com a caderneta de vacinação em mãos. Caso não tenha o documento, é preciso procurar a UBS que habitualmente recebia as vacinas para que se faça uma busca se já tomou ou não. Pois quem tomou a vacina, mesmo após muitos anos, não precisa tomar mais.

Até nesta quinta-feira, dia 25, os locais mais procurados para que aplicassem vacinas foram a unidade de saúde do Jardim Santa Ifigênia, na zona norte, e o Ambulatório de Referência (Postão). Mas todas as unidades também estão realizando a atualização da caderneta vaci­nal, conforme prevê o calendário de vacinação.

 

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