02 de agosto | 2009
Saúde monitora quatro casos suspeitos de gripe suína
A Secretária Municipal de Saúde confirmou quatro casos suspeitos da gripe Influenza A, denominada cientificamente H1N1, que ficou conhecida mundialmente por ‘gripe suína’. A informação foi passada pela coordenadora de Vigilância e Saúde, Marli Manzatto Belucci, na tarde da quinta-feira, dia 30. De acordo com a informação fornecida na sexta-feira, dia 31, pela Santa Casa, foram internadas quatro mulheres com suspeita da doença, nos últimos seis dias.
“Nós tivemos quatro casos suspeitos que não foram graves que ficaram isolados na Santa Casa, alguns por algumas horas, outros ficaram internados mais tempo em observação até por estarem tomando alguma medicação ou fazendo inalação. Mas nenhum caso considerado grave que levasse a ser colhido o exame. Então, não temos nenhum caso confirmado”, explicou.
Das quatro mulheres, apenas uma, que tem 54 anos de idade, não é de Olímpia. As outras têm 51, 33 e 21, respectivamente à ordem de entrada no hospital. “Nós temos um último caso que ainda está lá na Santa Casa, mas é uma pessoa que já melhorou a febre. Ela está internada em observação até para evitar desidratação mesmo”, informou.
Segundo a informação da coordenadora de vigilância e saúde, Marli Manzatto Belucci dos Santos, da Secretaria Municipal de Saúde, na tarde da quinta-feira, dia 30, Olímpia já registrava quatro casos suspeitos da gripe. De acordo com ela, está havendo casos suspeitos todos os dias.
Por outro lado, ela conta que participou de uma conferência por vídeo na manhã da quinta-feira, promovida pela Secretaria de Estado da Saúde, que determinam que seja realizado dessa forma mesmo.
“Então a gente não pode confirmar nada de gripe suína. Eles falam que é uma síndrome gripal. Ai, se ficar grave, faz a coleta, trata, dependo dos casos, e ai vou poder confirmar como gripe Inflenza”, contou. Teoricamente, os casos teriam que ser notificados ao Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, assim como tem acontecido em São José do Rio Preto.
Mesmo assim, o caso é tratado como um suspeito. A pessoa fica em isolamento e em observação até definir se é ou não um caso grave. “Aí eles pedem para ficar em isolamento na própria casa”, acrescentou.
PREOCUPAÇÃO
Por outro lado, a situação é preocupante a ponto das atendentes do Pronto Socorro, da Santa Casa, desde a segunda-feira, dia 27, utilizarem as máscaras adequadas para proteção contra o vírus. “Estamos utilizando mascarás para a segurança de nossos funcionários, porque pode chegar alguém com suspeita que não esteja portando a mascara”, explica a provedora da Santa Casa, Helena de Sousa Pereira.
A preocupação levou a provedora a modificar também o sistema de visitas, inclusive a pacientes de convênios. Neste caso os horários continuam os mesmos, ou seja, entre 10 horas e 20h30, mas com a limitação de um visitante por vez.
Já no caso de pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde), que tinha o período de uma hora, pode entrar duas pessoas de cada vez, agora ficou determinado o tempo de 15 minutos podendo entrar as mesmas duas pessoas e, assim por diante. “Demandava um fluxo muito grande de pessoas que vinham da rua”, justificou.Na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), também houve alteração. “Continua os 15 minutos nos dois horários, ou seja, às 14 horas e às 20 horas só que apenas uma pessoa e não mais as visitas pelas janelas, porque acabada tendo um fluxo muito grande de pessoas aqui no corredor”, finalizou. Esse sistema vai perdurar enquanto houver riscos de transmissão de gripes.
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