07 de janeiro | 2013

Saúde diz que só a Santa Casa pode explicar morte de menina

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DA REDAÇÃO COM ASSESSORIA

De acordo com um comunicado distribuído à imprensa local na tarde da quinta-feira desta semana, dia 3, a Secretaria Municipal de Saúde, através da direção da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e de sua assessoria Jurídica, informa que somente a direção da Santa Casa de Olímpia poderá explicar a morte da menina Richelly Carina Jacomassi Ciriaco Simões, de quatro anos de idade, na tarde da quarta-feira desta semana, dia 2.

“Informamos que todos os dados relatados foram coletados através de gravações de nosso sistema de monitoramento e relato dos envolvidos no caso, e que as causas e circunstancias que levaram ao óbito só poderão ser esclarecidas pela Santa Casa de Misericórdia de Olímpia, através de seus representantes”, diz trecho do comunicado.

Como se sabe, a menina sofreu afogamento na chácara em que a avó é caseira, depois foi reanimada por vizinhos, e depois encaminhada à UPA e, posteriormente, à Santa Casa local, onde faleceu.

“Para referidos esclarecimentos, informamos que a mesma paciente, acima referida, deu entrada nesta UPA às 15h13 do dia 2 de janeiro, sendo prontamente assistida pela pediatra Solange Apa­re­cida Cabrelli, CRM-SP 102.274, onde foi notado comportamento agitado e assustado da paciente, com parâmetros de FC (Fre­quência Cardíaca) e oxi­ge­nação estáveis, sendo realizadas medicação e estabilização, solicitados exames necessários para avaliação completa de quadro clínico, devida a gravidade do acidente ocorrido, e deficiência de informações sobre o tempo de permanência na piscina, relatados pela avó”.

“A permanência da paciente nesta unidade, desde seu acolhimento até encaminhamento para realização de tomografia, tota­lizando um tempo de 1h15, dando saída às 16h28”, informa.

Também segundo o comunicado “durante o percurso percorrido para a realização do exame, a pa­ciente apresentou vomito e cianose (coloração azul-ar­ro­xea­da), sendo diretamente en­ca­minhada à Santa Casa de Misericórdia de Olímpia, onde, infelizmente, veio a óbito”.

OUTRO LADO

Até em razão da afirmação feita no comunicado, ontem a esta Folha procurou pelo diretor clínico da Santa Casa de Olímpia, Nilton Roberto Martinez, para ouvir sua versão a respeito dos fatos ocorridos no final da tarde e início da noite da quarta-feira desta semana.

Em razão de sua ausência em sua clínica devido a uma cirurgia que, segundo foi explicado, seria de grande risco ao paciente, foi deixado recado com duas secretárias, indicando de qual seria o assunto a ser tratado.

Entretanto, já no início da noite uma das secretárias retornou a ligação do jornal e explicou que Martinez pedia desculpas, que nunca deixou de atender a reportagem, mas que desta feita, em razão de estar viajando no dia dos fatos, ele não poderia conceder uma entrevista falando do assunto.

 

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