Apenas 15 pessoas passaram pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município de Olímpia, durante a campanha, promovida pela Secretaria Estadual da Saúde no período de 25 a 29 de maio, contra a esquistossomose, conhecida popularmente por ‘doença do caramujo’. A campanha teve como objetivo chamar a atenção de quem frequenta ou frequentou lagos, lagoas, represas, açudes ou rios, seja para nadar, pescar ou até para trabalhar.

De acordo com a secretária municipal de Saúde, Silvia Elisabeth Forti Storti, a semana contra a esquistossomose, estipulada pelo governo do Estado de São Paulo, e realizada pelas secretarias municipais, teve como finalidade melhorar as ações de vigilância da doença e aumentar a captação de casos autóctones e importados no estado.

Embora com um número de pessoas abaixo do que fora inicialmente estabelecido pela Secretaria Estadual, a secretária considera razoável o resultado obtido em Olímpia. “Houve uma intensificação da coleta de amostras de fezes da população de risco existente no nosso município”, explica.

Em Olímpia, segundo ela, o número proposto pelo governo estadual era de que fossem colhidas amostras de fezes de 21 pessoas. “A procura nas UBS, no entanto, foi de 15 pessoas, alcançando assim o índice de 71,42%, mas foi um bom número, pela falta de conhecimento da doença”, justifica a secretária.

No entanto, Silvia Storti explica que os atendimentos prosseguem nas Unidades de Saúde e alerta a população: “Caso você tenha entrado em rios, lagos ou lagoas nos últimos tempos, procure a UBS mais próxima de sua casa e faça o exame de fezes”, acrescenta.

A esquistossomose é uma doença encontrada nas múmias do antigo Egito que, provavelmente, desde então tenha se disseminando nas regiões tropicais e subtropicais do planeta.