15 de novembro | 2009

Saúde admite deficiências no atendimento a usuários

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Embora aponte resultados positivos desde que assumiu a pasta, a secretaria municipal de Saúde, Silvia Elizabeth Forti Stort (foto), reconhece que o setor ainda apresenta deficiências no atendimento aos usuários do sistema. Os problemas, segundo se depreende das participações de ouvintes, durante uma entrevista que concedeu a uma emissora de rádio da cidade, atingem pessoas de vários bairros.

Há caso, por exemplo, como o de uma pessoa que afirmou que está aguardando por um exame de ressonância magnética desde o mês de dezembro de 2008. Silvia Forti concedeu entrevista no início da tarde da quinta-feira, dia 5, à rádio Difusora AM, que consta ter relacionamento estreito com a administração do prefeito Eugênio José Zuliani, Geninho.

“Estamos trabalhando bastante. Ainda não conseguimos deixar do jeito que gostaríamos, mas conseguimos avançar. Os números mostram para a gente. Quando analisamos os dados percebemos que aumentamos as ofertas em todos os procedimentos, só que temos consciência que ainda temos que melhorar”, afir­mou genericamente em meio à entrevista.

Os exames de ressonância mag­­nética parece ser o que apresenta ainda, mais reclamações. Atualmente, de acordo com a secretária, o tempo de espera que o paciente tem de enfrentar é de aproximadamente quatro meses.Mas a situação, conforme comentou, era ainda pior e somente melhorou porque obteve um recurso extra com o Governo do Estado, que favoreceu a diminuição da agenda que vinha acumulada desde o início do ano de 2008.

Porém, diz que ainda há certa demora para o atendimento aos pacientes. A lista de espera, atualmente, é de até 120 dias, espaço menor do de um ano aproximadamente, que havia antes. “Não está perfeito. Ainda tem muito para ser feito”, enfatiza.

Problemas também têm com os exames de ultra-som. Embora uma mulher tenha reclamado que aguarda um desses exames desde o mês de março, a secretária informou que, segundo o controle da secretária, deve haver algum de­sen­contro de informação.Silvia Forti concorda que o tempo de espera ainda existe, mas por um período menor mesmo com número de consultas maior que está oferecendo. “Até setembro já ampliamos muito o numero de ultra-som, mas ainda falta muito para ser feito. Temos que melhorar e oferecer mais. O ideal é que não tivéssemos toda essa demora”, acrescenta.

De acordo com a secretária, embora não tenha informado o prazo preciso de espera para a realização de uma ressonância, disse apenas que a agenda está dentro do prazo máximo de 30 dias.

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

Também teve reclamações de exames de tomografia computa­do­ri­zada. Embora tenha garantido que não há pendências de exames agendados em 2009. Uma das mulheres que reclamou, disse que está aguardando desde o mês de abril de 2009.

Mas essa reclamação, também foi negada. Segundo Silvia Forti, os dados indicam que a demora não é no tamanho indicado pela mulher. Ela explica que recentemente a secretaria procurou pelos pacientes que estavam agendados para melhorar o atendimento.

Por outro lado, quando a secretária fala em progresso na sua pasta, atribui ao fato de todos os agendamentos estarem centralizados, seja para exames, seja para consultas que são realizadas fora da cidade de Olímpia. “O que gostaríamos é que já estivesse fluindo de uma maneira mais ágil, mas ainda não conseguimos e temos que trabalhar muito”, reforçou.

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