27 de setembro | 2009
Santa Casa local assina contratos com governo
O diretor do Departamento Regional de Saúde de Barretos (DRS V), Luiz Carlos Lorenzi, esteve em Olímpia na tarde de sexta-feira passada, 18, para assinar os termos aditivos dos convênios Pró-Santa Casa I e II, com o prefeito Eugênio José Zuliani, Geninho, e a provedora da Santa Casa de Olímpia, Helena de Souza Pereira. O Pró-Santa Casa II servirá para o custeio da Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
A primeira etapa do programa (Pró-Santa Casa I), cujo convênio foi assinado em abril, pela provedora e pelo prefeito Geninho, possibilitou que o hospital realizasse financiamento de R$ 850 mil. “O termo aditivo assinado hoje (dia 18) é referente aos juros que serão repassados a Santa Casa”, explicou Lorenzi.
“O hospital tem que pagar esse empréstimo em 36 parcelas. Com esse termo assinado, o Estado vai pagar então R$ 290 mil dos juros, repondo esse dinheiro para a Santa Casa”, completou. Segundo o diretor, serão quatro parcelas de aproximadamente R$ 70 mil, sendo que a primeira parcela estará sendo liberada nos próximos dias.
Com relação ao Pró-Santa Casa II, cujo convênio foi assinado no mês passado pelas prefeituras de Olímpia, Altair, Cajobi, Guaraci, Embaúba e Severínia, o termo aditivo totaliza R$ 50 mil mensais para custeio da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), Desse valor, R$ 35 mil são repassados pela Secretaria de Estado da Saúde e R$ 15 mil são rateados pelos municípios que utilizam os serviços do hospital.
No entanto, a assinatura do contrato ainda não significa dinheiro em caixa para o hospital. “A liberação da verba está por conta agora do aval do Governo do Estado. Entendemos que é rápido, porque a partir do momento que é feita a assinatura dos contratos, não demora muito para o recurso ser liberado”, disse Lorenzi.
De acordo com ele, os recursos do Pró-Santa Casa II serão repassados mensalmente, sendo que, no caso de Olímpia, “o primeiro pagamento será retroativo ao mês de julho, o que significa que o Estado vai pagar três parcelas de uma só vez, totalizando R$ 105 mil”.
Cirurgias eletivas
Por outro lado, a Santa Casa não está mais realizando as chamadas cirurgias eletivas, ou seja, que não têm urgência para serem feitas e que podem ser marcadas para outras datas. De acordo com a provedora do hospital, devido a dificuldades financeiras. Helena justifica que pagar contas essenciais para manter o hospital aberto, como as de água e energia elétrica.
A provedora diz que o hospital recebe R$ 50 mil do município, mas somente com plantonistas, gasta R$ 79 mil. Só a UTI, segundo ela, tem dívidas superiores a R$ 110 mil. As cirurgias de urgência estão sendo realizadas normalmente.
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