07 de março | 2011

Provedor afirma que médicos continuam atendendo normalmente

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O que era considerada uma situação irreversível acabou não se confirmando. De acordo com o provedor da Santa Casa de Olímpia, comerciante Marcelo Elias Najem Galette (foto), embora tivessem divulgado que deixariam de atender aos plantões de distância a partir da terça-feira, dia 1.º, os médicos continuam atendendo normalmente, quando convocados para situações de urgência e emergência.


“Anunciaram a paralisação a partir do dia primeiro, mas as escalas estão mantidas e quando chamados eles vêm e atendem. Está funcionando normal”, disse.


Galette informou que os médicos não deixaram de atender aos plantões, bem como também não fizeram nenhum comunicado oficial à direção do hospital. “Casos de necessidade continuam atendendo normalmente”, reforçou.


De acordo com o provedor, até houve uma reunião da categoria na noite da segunda-feira, dia 28, mas apenas dois médicos teriam comparecido. Embora não tenha informado, sabe-se que Galette teria solicitado que continuassem pelo menos até que passe o período de carnaval.


Oficialmente, o provedor apenas repetiu que eles não podem deixar de atender quando solicitados. “O artigo 7.º do Código de Ética Médica diz que é vedado ao profissional de saúde deixar de atender urgência e emergência quando está na escala”, explicou.


Alias, para o período carnavalesco, quando os atendimentos crescem até de forma além do que normalmente se verifica em outros feriados, a única alteração foi um reforço na portaria para dar mais segurança, inclusive às instalações da Santa Casa.


Segundo ele, durante o carnaval haverá dois porteiros para dar mais segurança, “porque aparece tudo quanto é caso” (sic). Ele considera uma forma de evitar prejuízos materiais ao hospital. “O hospital está tranquilo e funcionando normalmente”, insistiu.


Como se sabe, os 32 médicos que compõem o corpo clínico do hospital deixariam de atender aos plantões de distância a partir da terça-feira dessa semana, dia 1.º de março.


Segundo comentou na oportunidade o advogado Gilson Eduardo Delgado, que atua na defesa dos interesses da categoria, se tratava de uma situação irreversível, inclusive, com possibilidades até de todos deixarem de atuar no corpo clínico do hospital.


Delgado informou ainda que a situação estava sendo comunicada a todas as Secretarias de Saúde dos outros cinco municípios da microrregião de Olímpia, como Altair, Cajobi, Guaraci, Embaúba e Severínia, que normalmente encaminham pacientes para a Santa Casa.


OUTRO LADO

Por outro lado, durante esta sexta-feira, dia 4, a reportagem desta Folha tentou, insistentemente, manter contato com Delgado. Recados foram deixados em seu escritório, mas ele não retornou a nenhuma das ligações.

Segundo a secretária informou em um dos telefonemas, Delgado estaria fora de Olímpia e não retornaria mais ao escritório. Porém, disse que havia informado a ele que a reportagem o procurava.

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