30 de junho | 2013

Prodem descarta reduzir a tarifa do transporte coletivo

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Alegando que ainda espera uma decisão do governo federal de isenção para as empresas do setor, o diretor presidente da empresa pública Prodem (Progresso e Desenvolvimento Municipal), Amau­ry Hernandes (foto), afirmou nesta semana que ainda não pensa na possibilidade de baixar o preço da tarifa cobrada pela empresa responsável pelo transporte coletivo em Olímpia.

“A passagem nós aumentamos esse ano, após dois anos sem reajuste. Mas como o governo federal está estudando novas medidas para isentar as empresas de algumas tarifas que elas pagam e caso isso se confirme, nós poderemos estar reunindo com a diretoria da empresa para verificar a possibilidade de redução. Lembrando que o cálculo da tarifa não é tão simples de ser feito”, justificou durante uma entrevista que concedeu a uma emissora de rádio da cidade.

No entanto, segundo ele, há dificuldades para novos cálculos de custos do transporte público, porque a planilha de custos considera desde os salários de motoristas, cobradores, preços de pneus e combustíveis, por exemplo. “Todos os itens que compõem a tarifa. Não é simplesmente só o tributo”, acrescentou.

Como se sabe, a redução dessa tarifa e até a obtenção do chamado ‘passe livre’ fazem parte das reivindicações dos estudantes, principalmente, que tem participado das movimentações denominadas “Ato Olímpia”, que na segunda-feira da próxima semana, dia 1.º de julho, segundo está sendo anunciado, chegará a sua quarta edição.

Aliás, a redução da tarifa, bem como de outros valores cobrados, como, por exemplo, o preço da água distribuída pela Daemo Ambiental, sucessora do DAEMO (Departamento de Água e Esgoto do Município de Olímpia), é uma das principais reivindicações feitas ao prefeito Eugênio José Zuliani.

3.º ATO OLÍMPIA

Nesta semana, a questão dos reajustes levou os manifestantes à Câmara Municipal de Olímpia inclusive participando da sessão ordinária realizada na noite da terça-feira (25). Dezenas de manifestantes compareceram cobrando intermediação dos vereadores para a obtenção de um resultado positivo para a população do município.

O que chamou a atenção é que o vereador Hilário Juliano Ruiz de Oliveira foi o único a mencionar as reivindicações dos estudantes, durante sua manifestação na tribuna durante o tempo regimental.

“Olímpia iniciou o movimento solidário e não deixou também de trazer suas cobranças a nível municipal, porque não é competência da presidente Dilma (Roussef) aumentar a água, aumentar a tarifa de ônibus, aumentar a taxa do lixo, deixar de repassar dinheiro para os universitários. Existem várias demandas que são discutidas no nível municipal”, disse Oliveira.

Entretanto, outros dois vereadores fizeram manifestações chamando a atenção para os protestos que estão sendo feitos em Olímpia.  Jesus Ferezin sugeriu que os vereadores usem o recesso de julho para reavaliar atitudes e assim voltarem “a ter credibilidade e o respeito da população”.

Outro foi o vereador Leandro Marcelo dos Santos que também se manifestou no mesmo sentido: “na volta deste recesso, possamos ter uma atitude diferente com relação a tudo que foi dito aqui”.

Os demais vereadores, inclusive o presidente Humberto José Puttini, registraram a presença e as manifestações dos estudantes, mas sem darem destaques aos problemas que estão sendo apontados por eles durante seus manifestos nas ruas.

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