SUSPEITO NEGA!
Advogado diz que suspeito estava na casa da família quando triplo homicídio ocorreu em Votuporanga. Ele ficou em liberdade de 23 de dezembro até 3 de janeiro deste ano.

Um presidiário suspeito de estar envolvido no assassinato da família de Olímpia prestou declarações na delegacia de Olímpia, negando qualquer participação no caso. Ele foi assistido pelo advogado Léo Cristian Alves Bom.

O suspeito foi ouvido na terça-feira, quando foi requisitado pela polícia, pois havia informações de que, há quatro anos, quando foi preso por tráfico de drogas, teria comentado que Givago o teria delatado à polícia e afirmado que, quando saísse da cadeia, acertaria “as contas” com ele.

Agora, beneficiado pela “saidinha”, o suspeito estava em liberdade desde o dia 23 de dezembro e permaneceu livre até o dia 3 de janeiro.

O crime, segundo a polícia, foi praticado por volta das 14 horas do dia 28 de dezembro, quando a família desapareceu. Nesse dia, a polícia rastreou uma ligação da filha do casal para a PM, que não foi completada.

O advogado Léo Bom declarou que seu cliente foi condenado a 13 anos de reclusão, mas com recurso a pena foi diminuída para seis anos. Afirmou que ele (o suspeito) estava na casa de sua família na data do acontecido.

Bom disse também que, apesar de o suspeito e a vítima morarem na mesma rua, apenas eram conhecidos e que nega ter feito qualquer ameaça quando foi preso e muito menos ter tido qualquer participação no assassinato.

Léo acredita que a checagem das imagens das câmeras de monitoramento da prefeitura de Olímpia, que será feita pela polícia, comprovará que seu cliente não saiu de sua casa na Cohab III, na data e horário do crime.

Ressaltou, finalizando, que o suspeito apenas estava em liberdade porque foi beneficiado pela “saidinha”, pois tem comportamento exemplar no cárcere, como determina a lei.