31 de dezembro | 2007

PERSPECTIVAS 2008: Provedora da Sta. Casa espera 2008 sem perseguições

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 Ao contrário do que teve que enfrentar em 2007, a provedora da Santa Casa de Olímpia, Helena de Souza Pereira (foto), declarou nesta semana, que espera por um ano de 2008 sem as perseguições que sofreu, principalmente da parte de alguns políticos da cidade. Embora sem ter afirmado enfaticamente, o ano que se acaba foi de algumas conquistas importantes.

Mesmo assim, ao fazer um balanço do ano que termina, não deixou de destacar a luta, que classifica houve sempre com apoio divino, que resultou em muitas realizações para a instituição que dirige.

O resultado, segundo ela, surgiu principalmente a partir da colaboração da parte mais humilde da cidade e da região. "Tem colaborado de maneira decisiva para conseguirmos melhorar e muito o atendimento do hospital, que hoje já está mais humanizado", avaliou.

Entre os destaques do ano ela coloca a conclusão da construção pronto-socorro que — embora tenha recebido recursos do governo do Estado, necessitou de contra-partida do hospital — e pretende colocar em funcionamento brevemente.

A reativação da área da maternidade também foi lembrada como uma das conquistas de 2007, além do próprio serviço de hotelaria e a contratação de um infectologista. "Neste ano também saldamos grande parte dos débitos que havia", acrescentou.

Porém, para 2008, além do fim das perseguições, a expectativa é de conseguir tirar o nome do hospital de uma lista negra, que se encontra por causa de resultados ruins obtidos anteriormente à sua administração.

"Como cidadã eu espero que no próximo ano saibamos escolher os nossos governantes para que nossa cidade volte a ser pujante, volte a ser aquela cidade que todos gostavam de estar", comentou.

Helena Pereira torce para que haja uma política favorecendo a população a ter um sistema de saúde digno. "Pois o próprio Cristo disse: vim para que todos tenham vida e abundancia", reforçou.

E acrescentou: "temos o direito de ter uma vida mais satisfatória e não essa vida de privações do tipo de você precisar procurar o cidadão em busca de um medicamento que não consegue ou um atendimento digno".

Política

Na seara da política, Helena Pereira espera mais sabedoria da população no momento de escolher seus candidatos para votar: "vimos uma câmara que não funcionou e políticos despreparados e gostaria muito que até que fossem pessoas humildes, mas que pensassem no seu semelhante. Gostaria muito de ver a cidade governada por gente idealista que preocupe com a população".

Em 2007, na avaliação da provedora da Santa Casa, as realizações foram poucas não passando de meras "inaugurações de ruas", sem que houvesse uma alteração real na estrutura da cidade. Ela condena a política do "paternalismo" (sic), ou seja, a de dar favores às pessoas.

"Uma política que ensina a trabalhar e que tenha mercado de trabalho para que as pessoas se sustentem. Que elas (pessoas) tenham um tratamento digno e não precisem implorar por tratamento medico ou por medicamentos ou, ainda, por alimentos", definiu.

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