21 de fevereiro | 2008

Presidente reclama da “pressão” e mostra dificuldades para trazer novo treinador

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Ainda reclamando da pressão que tanto a diretoria, quanto jogadores e comissão técnica vêm sofrendo de parte da imprensa e torcedores por causa dos maus resultados obtidos, principalmente jogando dentro do Estádio Maria Theresa Breda, o presidente do Olímpia Futebol Clube, Reginaldo Breda, informou ter dificuldades financeiras para contratar um novo técnico para substituir o demitido Candido Farias.

Ainda sobre a contratação de um novo treinador, o presidente informou que tem treinadores telefonando para o clube. “Mas não é aquele que vai resolver. Aquele que vai resolver não quer vir. Está pedindo muito alto. Está difícil”, explicou.

Por outro lado, não confirmou qualquer contato direto com o técnico Varlei de Carvalho, que segundo o presidente, está há muito tempo trabalhando fora do Estado de São Paulo. “Não conversei com ele pessoalmente”, justificou.

Embora tenha confirmado a tentativa de contratar alguém para dirigir o time, explicou que a própria posição na classificação no campeonato, se transformou numa dificuldade a ser vencida, principalmente depois de dois resultados ruins como os das duas últimas rodadas.

“O pessoal começa a cobrar mais caro e a analisar se vale ou não a pena vir. Não querem colocar o deles na reta e o tempo vai passando e as coisas piorando”, avisou.

Por isso, é praticamente certo que na partida do próximo sábado, contra o Bandeirante de Birigui, o gerente de futebol João Valim deva continuar orientando os jogadores no banco de reservas.

O jogo acontece às 19 horas no Theresa Breda. A situação foi explicada na tarde da quarta-feira, dia 20, quando Breda concedia entrevista a uma emissora de rádio da cidade.

Breda é de opinião que não adianta apenas trocar o treinador e, embora não enxergue problemas de ordem técnicas nos jogadores, disse entender que o problema estaria nas atitudes dos jogadores que já não estariam mais sendo as mesmas do início da competição. “Acho que o time está pesado e preocupado. Todo mundo com medo de errar e está errando”, avaliou.

No entanto, se mostrou um pouco arrependido de ter demitido Candido Farias no domingo. Na avaliação de Breda, a troca de treinador, na forma como a diretoria pode contratar, não vai resolver o problema. A partir desse ponto passou a criticar a atuação do jogadores. “Não tem esquema tático que agüente tantos erros juntos no mesmo jogo”, afirmou.

“Não é desculpa que queremos dar. Fomos mal. Acho que nos precipitamos em mandar o Candinho embora sábado. Minha opinião. Eu não queria fazer isso. Acho que poderia ter esperado mais um pouco, mas a pressão estava muito grande sobre a cabeça dele, não tinha mais clima para trabalhar, nós também não tínhamos mais clima”, acrescentou.

Segundo ele, foi uma péssima partida do meia Calil na cidade de Sorocaba onde o jogador acabou recebendo cartão vermelho no segundo tempo. No caso do último jogo, por exemplo, o ataque demorou para funcionar e o time acabou tomando os gols nas jogadas e bola parada.

Breda ressaltou que as derrotas estão sendo vexatórias também para a diretoria e, principalmente, para o vice João Marcondelli, que é quem paga as contas do time. Ele reclamou do que considera um “preciosismo” da cidade em relação às coisas do Galo Azul, que considera uma situação errada.

“Tem um certo preciosismo (sic) dentro da cidade de Olímpia que às vezes atrapalha e atrapalhou na saída do Candinho. Não estou justificando, não estou querendo levantar a lebre que um está certo e outro está errado. Acho que todo mundo tem um fundo de razão e um pouco de culpa no que aconteceu”, acrescentou.

 

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