18 de novembro | 2010

Presa em Mirassol quadrilha que pode ter aplicado golpes do bilhete premiado em Olímpia

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Foi presa no início da noite
da quarta-feira, dia 10, por volta das 19 horas, uma quadrilha de
estelionatários que pode ter aplicado os famosos golpes do bilhete premiado,
seja da Loteria Federal, seja da Mega Sena, em Olímpia.

A informação foi passada na
tarde desta quarta-feira, para a reportagem da Folha, pelo delegado João
Brocanello Neto, que faz um alerta à população para esse tipo de crime.

Eles
foram detidos durante uma blitz da Polícia Rodoviária Estadual, na rodovia
Euclides da Cunha, SP-320, em Mirassol, após serem identificados por aplicarem
o golpe do bilhete premiado na cidade.

Os
policiais abordaram um Golf, com placas CSC 8789, de Santa Bárbara DOeste, em
nome de Panamericano Arrendamento Mercantil, e ao revistar os cinco ocupantes
do veículo, encontraram uma bolsa feminina com dinheiro, inclusive dólares,
jóias, cartelas, jogos e resultados de loterias.

Suspeitando
do grupo, os policiais entraram em contato com a Polícia Civil de São José do
Rio Preto e Mirassol, onde havia registrado um boletim de ocorrência por
estelionato. Os suspeitos foram então encaminhados à Delegacia de Polícia de
Mirassol, onde foram reconhecidos pela vítima, a vendedora E.T.L.A., de 32 anos
de idade.

Os
ocupantes do veículo, Rudi Fernando de Lima, de 28 anos, de Santa Barbara
D’oeste; Lucas Fabiano Falcão, de 32 anos, de Rio Claro; José Antônio Alves, de
52 anos, natural de Gália, que reside em Sumaré; José Roberto Nogueira, de 40
anos, natural de Barbacena, Minas Gerais, que reside em Nova Odessa; e a mulher
Andréia Franco Martins, de 31 anos, natural de Campo Grande (MS), que reside em
Nova Odessa; foram presos em flagrante por estelionato e formação de quadrilha.
Com eles, foram apreendidos R$ 773,00, cerca de duzentos dólares, jóias e todo
o material lotérico.

Consta
do boletim de ocorrência, elaborado pelo delegado Marcelo Rogério Barossi, que
a vendedora foi abordada por um senhor branco, alto, cicatriz na garganta,
faltando três dedos na mão esquerda, que estava a procura de um endereço, que
segundo a vítima, não era de Mirassol.

Neste
instante surgiu outro homem de aproximadamente 30 anos, vestindo camisa
vermelha com mangas compridas, calça jeans, óculos de grau, perguntando à
mulher o que estava ocorrendo.

A
vendedora respondeu que o homem estava procurando um endereço e mostrou um
papel e o segundo elemento disse que o papel era um bilhete de loteria e entrou
na casa lotérica para conferir.

O
primeiro homem pediu para que a vítima guardasse o papel que iria ao banheiro da
praça e em seguida alegou que não sabia ler e pediu para que a vítima
conferisse os números falados pelo segundo homem e os mesmos correspondiam.

Mas
depois de forjar um telefonema para a Caixa Federal e perceber que a vendedora
estava desconfiada, o segundo homem mostrou o Golf e disse que sabia quem ela
era e que buscasse dinheiro e jóias em sua casa, sem dizer nada a ninguém.

A
vítima foi até sua casa, seguida pelo segundo homem e apanhou suas jóias e
colocou numa bolsa de cor laranja e retornou para a praça, colocando a bolsa no
banco traseiro do carro, onde o primeiro homem estava sentado.

Segundos
depois viu o primeiro homem em frente a Caixa Federal e ao olhar para trás não
o viu mais. Foi quando começou a gritar que tinha sido assaltada.

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