04 de junho | 2012

Prefeitura anuncia conclusão da ETE do córrego dos Pretos com 6 meses de atraso

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Da Assessoria e Redação
Embora o próprio superintende geral da Daemo Ambiental, Walter José Trindade, tenha anunciado meses atrás que a ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) do córrego dos Pretos já estava funcionando, recebendo principalmente o esgoto que era despejado na lagoa ao ar livre que existe nas proximidades do Morada Verde, a assessoria de imprensa da prefeitura divulgou release por e-mail na tarde da última sexta-feira, dia 25, dando conta que só agora a obra foi concluída.

De acordo com o release, a Prefeitura Municipal de Olímpia deve inaugurar em breve a ETE que consta ter modernos equipamentos e beneficiará vários bairros das zonas leste e sudeste da cidade. A obra foi gerenciada pela Daemo Ambiental.

O tipo de tratamento será realizado através de reator anaeróbio (UASB) e tratamento aeróbio (FBAS) com 90% de eficiência na remoção de matéria orgânica.

A obra, que consumiu mais de 253 metros cúbicos de concreto e mais de 28 toneladas de aço, atenderá cerca de 10 mil pessoas, ou, aproximadamente, 20% da população de Olímpia. Porém, o projeto tem capacidade de atender até 20 mil habitantes.

Os bairros beneficiados serão: Jardins Menina Moça I e II, Antônio José Trindade (COHAB I), Luiz Zucca (COHAB II), Esperandio Cristófolo (CDHU II), Village Morada Verde, Campo Belo, Alvorada e Santa Fé, e ainda parte do Leonor e Paulista.

A construção foi possível através de um convênio entre a Prefeitura Municipal e o Governo do Estado de São Paulo, inserido no Programa Água Limpa.

A diferença entre a lagoa de tratamento antiga e o sistema compacto atual, é que na lagoa o tratamento é praticamente natural, demora 21 dias e exala forte cheiro e, no tratamento compacto o resultado é obtido em 24 horas, aliando o sistema natural com a química.

Também segundo release, o custo será minimizado com a ausência da manutenção obrigatória da lagoa tradicional a cada cinco anos, com lodo depositado em sua base. Além do que, a eficácia do sistema compacto é superior.

PRAZO DE ENTREGA: OUTUBRO

Consta que a ETE que foi construída pela empresa Ekoara Tecnologia Ambiental, de São José do Rio Preto, teria custado R$ 3,5 milhões aproximadamente e está com fortes suspeitas de que a obra pode ter sido realizada fora das especificações técnicas previstas no projeto, o que comprometeria a qualidade do tratamento a ser realizado.
Inicialmente foi firmado contrato no valor de aproximadamente R$ 2.680 milhões, mas que teria recebido dois aditivos, ou seja, aumentos de valores, no transcorrer dos serviços, que fizeram com que a obra totalizasse R$ 3.498.428,70.

A obra estava prevista para ser entregue até o dia 31 de outubro de 2011, segundo informações que foram divulgadas pela imprensa quando da assinatura do contrato, cuja informação era creditada ao então engenheiro responsável, Marcelo Sansão.

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