14 de abril | 2020

Prefeito fala por quase duas horas no rádio sobre crise do covid-19

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O prefeito Fernando Cunha foi entrevistado (via Skype) entre 11h20 e 13 horas da terça-feira, 14, pelos âncoras do programa “Cidade em Destaque”, Bruna Silva Arantes Savegnago e José Antônio Arantesm que é transmitido pelo “Face”, pelo Youtube e pelos 98,7 Mhz da Rádio Cidade de Olímpia, quando falou sobre situação de Olímpia, inclusive respondendo a perguntas dos ouvintes.

Deixou claro que o futuro é incerto e vai ser preciso a união de todos para que a economia volte a funcionar, principalmente com a volta ‘dos parques aquáticos. Para ele, vai precisar de muita união de propósitos da população para poder encontrar a melhor saída para o pós-crise, pois o turismo é tido como o principal prejudicado no mundo.

“Vamos ter que encontrar uma saída para poder voltar a crescer economicamente após este estado de coisas. As cidades da região, logo após a crise, poderão voltar a respirar aliviados. Mas nós não. Somos uma cidade em que o turismo representa mais de 50% da economia e vamos ter que agir com criatividade para voltar ao que éramos antes. Estamos vigilantes e já estudando para saber o que fazer. E estamos também aguardando com expectativa o que os grandes parques americanos vão fazer para possamos acrescer ao nosso leque de opções sobre que medida tomar no futuro”, disse.

Quanto ao hospital de campanha aproveitando um hotel da família da superintendente geral do Daemo, Tina Riscalli, garantiu que não existe nada de irregular. “Temos é que agradecer e muito a família Riscalia que cedeu o local de graça com camas, frigobares, cozinha e espaço para entrada de ambulâncias. Quem tiver local com as mesmas condições e quiser ceder gratuitamente para o município, nós aceitaremos”, destacou.

Salientou que a previsão é a de que a prefeitura tenha uma queda de arrecadação este ano de R$ 30 milhões. R$ 15 mi de ISS, R$ 12 mi de ICMS e R$ 2 mi de FPM. “Aí o governo federal repassa R$ 800 mil e o estadual R$ 200 mil e isso não dá para cobrir nem um décimo da queda que vamos enfrentar e ainda ter que bancar a pandemia. Vamos ter que fazer economia. O que não for prioridade vai ser paralisado e vamos aplicar em educação e saúde. A ordem para todas as secretarias é cortar gastos”, afirmou.

Ao explicar a situação de retirada do auxílio alimentação dos funcionários em regime de home Office, os que foram afastados por estarem no grupo de risco ou que estão trabalhando em casa, ele acredita que sejam mais de 400, criticou a decisão da justiça que reverteu por liminar, ele perguntou se a justiça, quando não tiver dinheiro para pagar o funcionalismo vai assumir e pagar os vencimentos dos servidores municipais.

Garantiu que vai fazer de tudo para priorizar o salário do funcionalismo junto com o combate ao covid-19. Anunciou uma campanha para incentivar o uso da máscara caseira e que a Saúde de Olímpia deverá fazer teste para o covid-19 nos casos mais graves com resultado em quatro dais.

Alertou sobre a possibilidade de o Festival do Folclore não acontecer este ano. Não acredita que a eleição acontecerá em outubro, mas sim ser adiada por um ano ou para 4 de dezembro.

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