08 de abril | 2010
Paulo Monstrão condenado a quase 22 anos de prisão
Numa sessão que teve a duração de nove horas, o tribunal
do júri de Olímpia, condenou Paulo Henrique Marques, vulgo “Paulo Monstrão”, de
22 anos de idade, a uma pena de quase 22 anos de prisão.
Ele é acusado de matar com vários golpes de pau, o servente Thiago Iorran
Rodrigues, na madrugada do dia 4 de fevereiro de 2008, segunda-feira de
carnaval, quando este tentou evitar que o acusado batesse na namorada no
momento em que deixavam a Praça da Matriz de São João Batista, ao final do
baile.
Monstrão foi condenado a 19 anos e 8 meses de prisão em regime fechado por
homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio duplamente qualificado,
ameaça de morte e formação de quadrilha.
O crime aconteceu na esquina das ruas Nove de Julho e Senador Virgílio
Rodrigues Alves, onde Tiago viu que a doméstica Adriana Aparecida de Souza, 28,
estava sendo agredida por Monstrão. Tiago foi socorrer a doméstica e morreu
depois de ser espancado pelo réu.
O julgamento foi presidido pelo juiz Hélio Benedine Ravagnani, com acusação
feita pelo promotor José Márcio Rossetto Leite e, na defesa, atuou o advogado
Florêncio Dutra.
A sessão do júri começou às 9 horas e encerrou 18 horas, quando foi lida a
sentença.
Foi negado ao réu o direto de apelar em liberdade, “devido à gravidade dos
crimes, sendo o homicídio considerado hediondo pela lei 8.072, bem como pela
garantia da ordem pública e para assegurar a aplicação da lei penal,
anotando-se, ainda, que permaneceu preso durante todo o processo, não se
justificando a soltura após a condenação”.
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