13 de junho | 2011

Pacientes da zona norte esperam em média três dias por consultas

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Aparentemente, a Unidade Básica de Saúde (UBS) Valter Stuck, localizada no Jardim Alfredo Zucca, zona norte da cidade, é a que apresenta mais calmaria em relação tanto à marcação de consultas, quanto à distribuição de medicamentos. Lá os pacientes esperam em média três dias entre o agendamento e a concretização da consulta.

Embora possa até ser uma situação gerada em parte pelo comodismo e até mesmo pelo receio de se expor a alguma autoridade do município, a reportagem não encontrou nenhum reclamação que pudesse ser considerada mais acintosa, mesmo em relação à falta de medicamentos.


Como sempre e isso vem ocorrendo desde a desativação da UBS Dr. Clodoaldo Marins Sarti, cujo prédio que passou por uma reforma fica na avenida dos Constitucionalistas de 32, Jardim Santa Ifigênia, o problema apontado sempre foi a distância no novo local de atendimento, principalmente da parte de moradores do Jardim São Francisco e mesmo do recém criado Jardim Augusto Zangirolami, conhecido por CDHU III.


Sobre a demora por uma consulta a ideia de calmaria apareceu logo na primeira entrevistada. C., que também terá o nome preservado, disse que marcou a consulta na segunda-feira e foi atendida na quinta-feira: “no caso fui atendida rápido”.


M. afirmou que aguardou por dois dias pela consulta e nem mesmo da falta de medicamento reclama. “Não, os que eu tomo praticamente consigo todos, a não ser os manipulados porque esses são particulares, mas do resto não posso reclamar”, disse.


O lavrador S, que não tem dinheiro para comprar o medicamento, disse que o medicamento que necessita é de uso contínuo e custa R$ 48. “Tenho que comprar, mas não tenho dinheiro. Quem compra é a mulher quando recebe o pagamento dela que é pouco também”, relata.


De acordo com ele se trata de uma situação que já perdura há aproximadamente três anos e tem que conviver com a situação. Ele usa o codatan que está fora da lista da secretaria há pelo menos três anos. Alem disso ele usa outro medicamento que também tem que comprar e que custa R$ 45.

“Os remédios meus não tem de graça não”, enfatiza.

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